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Bolsa argentina cai e risco-país sobe por temor de moratória
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A insistência do governo argentino em que "não pagará mais" pela dívida a 14 "fundos-abutre" internacionais, tema em litígio na Justiça americana, provocou reação negativa dos mercado ontem ante o temor de que o país tenha de declarar a segunda em moratória em 12 anos.
A Bolsa de Buenos Aires fechou com baixa de 3,49%. Já o risco-país argentino segundo o índice Embi+ do banco JPMorgan, que mede o diferencial entre os títulos locais e seus comparáveis nos EUA, subiu 10,3% e alcançou 1.210 pontos básicos, superando a Venezuela (723 pontos).
Anteontem, a Argentina reafirmou em uma corte de apelações em Nova York que não acatará decisão de pagar US$ 1,3 bilhão aos fundos-abutre, como havia sido determinado pelo juiz de primeira instância Thomas Griesa.
Os fundos-abutre são a maior parte dos 7% dos credores que não aceitaram as ofertas do governo do Argentina --nem em 2005 nem em 2010-- para renegociar os títulos que tinham em seu poder quando o país entrou em moratória em 2001.
Eles exigem na Justiça americana que os papéis sejam pagos integralmente.
Anteontem, a juíza Reena Raggi disse na audiência em Nova York que seu trabalho é "fazer cumprir contratos, não reescrevê-los", o que foi lido pelo mercado com um mau sinal para a Argentina.
Os investidores temem que a Justiça obrigue a Argentina a repassar US$ 1,3 bilhão aos "abutres" e, para tal, embargue os fundos que o país envia a Nova York para pagar os credores que aceitaram as renegociações. Se essa hipótese ocorrer, o país entrará em "moratória técnica".
O próximo pagamento está previsto para o dia 31.
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