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Sem definir data do conclave, Santa Sé dá início à preparação da Capela Sistina
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DOS ENVIADOS A ROMA
Mesmo sem definição sobre a data do início do conclave, o Vaticano fechou ontem aos turistas a Capela Sistina e começou a preparar o local para receber os 115 cardeais que irão escolher o próximo papa.
O mais provável, segundo se falava ontem em Roma, é que a eleição comece em 11 de março, mas os cardeais não chegaram a um consenso, o que poderá levar a data a ser marcada para dias depois.
Ontem, o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, afirmou que não há previsão sobre a data e que ainda faltam cinco cardeais eleitores para completar o quórum.
"Se houver a informação de que eles estão chegando, o conclave pode ser marcado sem a presença deles, mas só pode começar quando todos que participarão estiverem presentes", disse.
A Sistina, um dos locais mais procurados pelos turistas, só será reaberta quando o mundo souber quem será o sucesso de Bento 16.
Lombardi explicou que o fechamento é necessário porque é preciso, com antecedência, elevar o pavimento, pois há um desnível no local.
Até agora, já ocorreram três congregações gerais, nas quais os cardeais estão basicamente discutindo os principais problemas vividos atualmente pela igreja, como os escândalos de pedofilia e suspeitas de corrupção.
Segundo o porta-voz do Vaticano, 33 cardeais pediram a palavra nos últimos dias e trataram de questões cujo conteúdo não é divulgado.
DATA
Os cardeais italianos defendem que o processo de escolha do próximo pontífice comece o mais rapidamente possível. Vaticanistas avaliam que isso beneficiaria algum cardeal ligado à Cúria.
Já os americanos, que continuam a dar entrevista independentemente da orientação de discrição pelos integrantes da cúpula da igreja, não querem pressa.
O arcebispo de Boston, Sean O'Malley, defendeu que os cardeais tenham o "tempo que for necessário" para discutir antes de se confinarem. "Temos que ter as discussões que forem necessárias antes de ir para o conclave, para que todos tenham uma ideia pessoal de em quem votar", disse.
O arcebispo de Houston, Daniel DiNardo, concorda e defende um debate sobre os problemas da Cúria e os escândalos da igreja. "As congregações servem para ajudar os cardeais a entender um pouco do que está acontecendo na igreja em todo o mundo. Alguns querem mais debate sobre essas questões." (FELIPE SELIGMAN, BERNARDO MELLO FRANCO e FABIANO MAISONNAVE)
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