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Análise: Para China, crise na região serve de distração a ambições dos EUA
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JIM HOARE
DO "GUARDIAN"
É difícil lembrar, mas, nem tanto tempo atrás, uma crise na Coreia era raridade. Hoje, as telas dos televisores estão sempre ocupadas por mísseis e por manifestantes na capital norte-coreana.
O que pode ser feito para romper esse ciclo? Alguns consideram que a China tem papel chave.
Que o governo chinês não está satisfeito com o programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte está claro já há algum tempo.
A China acatou as sanções da ONU, ainda que não tenha agido com vigor para sua implementação.
Mas a realidade é que os interesses chineses são diferentes dos interesses dos demais envolvidos. A Coreia do Norte pode ser um incômodo mas também serve de tampão contra um avanço ainda maior da influência norte-americana na península coreana.
Economicamente, está se integrando cada vez mais ao nordeste da China, uma área de indústrias em decadência e terras cada vez menos produtivas. E os norte-coreanos atraem a preocupação dos EUA, reduzindo sua atenção para com a China.
Os líderes chineses acreditam que se os EUA desejam resolver os problemas, já detêm a chave.
Por anos, a atitude norte-americana foi a de que as questões coreanas deveriam ser discutidas pelos coreanos, e eles ignoraram os apelos dos norte-coreanos por envolvimento de Washington no processo.
Essa abordagem de inação só começou a mudar quando surgiu a possibilidade de uma Coreia do Norte nuclear, no final dos anos 80.
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