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10/04/2013 - 03h00

Análise: Para China, crise na região serve de distração a ambições dos EUA

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JIM HOARE
DO "GUARDIAN"

É difícil lembrar, mas, nem tanto tempo atrás, uma crise na Coreia era raridade. Hoje, as telas dos televisores estão sempre ocupadas por mísseis e por manifestantes na capital norte-coreana.

O que pode ser feito para romper esse ciclo? Alguns consideram que a China tem papel chave.

Que o governo chinês não está satisfeito com o programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte está claro já há algum tempo.

A China acatou as sanções da ONU, ainda que não tenha agido com vigor para sua implementação.

Mas a realidade é que os interesses chineses são diferentes dos interesses dos demais envolvidos. A Coreia do Norte pode ser um incômodo mas também serve de tampão contra um avanço ainda maior da influência norte-americana na península coreana.

Economicamente, está se integrando cada vez mais ao nordeste da China, uma área de indústrias em decadência e terras cada vez menos produtivas. E os norte-coreanos atraem a preocupação dos EUA, reduzindo sua atenção para com a China.

Os líderes chineses acreditam que se os EUA desejam resolver os problemas, já detêm a chave.

Por anos, a atitude norte-americana foi a de que as questões coreanas deveriam ser discutidas pelos coreanos, e eles ignoraram os apelos dos norte-coreanos por envolvimento de Washington no processo.

Essa abordagem de inação só começou a mudar quando surgiu a possibilidade de uma Coreia do Norte nuclear, no final dos anos 80.

 

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