Suprema Corte da Venezuela deixa parlamentares do país sem imunidade

ISABEL FLECK
DE WASHINGTON

Os parlamentares venezuelanos —em sua maioria opositores— perderam a imunidade parlamentar por decisão do Tribunal Supremo de Justiça do país (TSJ), que também autorizou o presidente Nicolás Maduro a indiciá-los por crimes militares e de terrorismo.

As medidas ocorrem após a oposição aprovar, no último dia 21, um acordo legislativo que solicita à OEA (Organização dos Estados Americanos) a convocação de seu Conselho Permanente para avaliar a aplicação da Carta Democrática Interamericana contra o país, que poderia suspendê-lo do bloco.

Em Washington, na sede da OEA (Organização dos Estados Americanos), 20 dos 34 países —entre eles o Brasil— assinaram uma declaração nesta terça pedindo que o bloco estabeleça, "no menor prazo possível", um plano que "identifique soluções diplomáticas" para a crise na Venezuela.

O texto, porém, não avança no divulgado na última semana por um grupo menor, de 14 países, que pedia a libertação de presos políticos, o reconhecimento da legitimidade das decisões da Assembleia Nacional, e o estabelecimento de um calendário eleitoral.

As duas notas não endossam a ameaça de suspensão feita há duas semanas pelo secretário-geral da OEA, Luis Almagro. Nesta terça, em resposta a Almagro, apoiadores do governo realizaram uma "marcha anti-intervencionista" em Caracas.

Com informações da AFP.

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