Publicidade
Publicidade
Israel prende espião nuclear pela segunda vez
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O ex-técnico em energia atômica Mordehai Vanunu, que passou 18 anos na prisão por revelar detalhes do programa nuclear de Israel, voltou a ser detido neste domingo para cumprir mais três meses de prisão.
Vanunu foi condenado em dezembro passado a outros três meses de prisão ou três meses de trabalho comunitário por ter violado uma ordem que o proibia de manter qualquer contato com estrangeiros.
Dan Balilty-29dez.09/AP |
Acusado de ser espião nuclear, israelense Mordechai Vanunu foi preso novamente por contatar estrangeiros e jornalistas |
"Vergonha de vocês, Israel, que voltam a me enviar para a prisão após 24 anos, apenas pelo motivo de que contei a verdade", disse Vanunu, em um comunicado citado pelo site do jornal "Yediot Aharonot".
"O que vocês não puderam obter ao me deixarem por 18 anos na prisão não conseguirão me prendendo por três meses", afirmou.
Vanunu, 55, foi condenado pela primeira vez por espionagem, após divulgar segredos nucleares de Israel ao jornal inglês "The Sunday Times", que os publicou.
Ex-técnico da Central Nuclear de Dimona (sul de Israel), foi libertado em abril de 2004 e, desde então, foi acusado pelo menos em 21 ocasiões pela justiça por violar as restrições de sua liberdade.
Ele é proibido de sair do território nacional ou entrar em contato com estrangeiros, especialmente jornalistas, sem autorização.
Israel o prendeu em dezembro passado por entrar em contato com vários estrangeiros, incluindo jornalistas, e uma norueguesa que Vanunu diz ser sua namorada.
Libertado, Vanunu pediu para trabalhar no lado árabe de Jerusalém Oriental, cidade anexada por Israel em 1967. O governo israelense, contudo, proibiu seu contato com estrangeiros.
Convertido ao cristianismo, Vanunu, que já não se considera israelense, pediu em vão asilo a vários países ocidentais. Ela se queixa de estar submetido a uma vigilância constante.
Israel mantém uma política de ambiguidade deliberada. Oficialmente, Israel declarou que não será o primeiro a introduzir armas nucleares no Oriente Médio. O país, contudo, não assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear.
Com base nas estimativas da capacidade de produção de plutônio do reator de Dimona, analistas estimam que Israel teria entre 100 e 200 ogivas nucleares.
+ Notícias sobre Israel
- Homens ateiam fogo em acampamento da ONU para crianças em Gaza
- Soldados israelenses matam dois palestinos que tinham se infiltrado em Israel
- Israel bloqueia serviço de correio palestino entre Gaza e Cisjordânia
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice