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Pentágono quer permitir identificação de gays no Exército
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DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
O secretário de Defesa americano, Robert Gates, disse estar disposto a aceitar o acordo alcançado pela Casa Branca com legisladores para permitir que os homossexuais identifiquem-se como tais no Exército americano, informou nesta terça-feira seu porta-voz.
Gates afirmou, no entanto, que o Departamento de Defesa deverá analisar a questão antes da adoção de uma lei, mas, dada a postura dos congressistas, "o secretário pode aceitar a linguagem da emenda proposta", disse a jornalistas o porta-voz, Geoff Morrell.
A resistente aprovação de Gates ocorre depois que o governo do presidente Barack Obama anunciou na segunda-feira seu apoio à iniciativa de um grupo de parlamentares para que seja revogada a lei que proíbe que homossexuais declarados integrem o Exército.
Fruto de um acordo firmado em 1993 entre o ex-presidente Bill Clinton, o Congresso e o Exército, a chamada lei do "não pergunte, não conte" ("don't ask, don't tell") impõe que os militares homossexuais não revelem sua condição sexual, sob pena de expulsão do Exército.
Em carta enviada ao senador independente Joseph Lieberman, o responsável pelo orçamento da Casa Branca, Peter Orszag, diz que "o governo apoia a emenda" proposta pelos legisladores e busca impor uma política de "não-discriminação da orientação sexual no Exército".
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