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EUA assinam ordem permitindo mais operações secretas no Oriente Médio
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O mais alto comandante militar americano assinou uma ordem secreta no final do ano passado permitindo uma escalada de operações secretas e clandestinas contra militantes no Oriente Médio, Ásia Central e Chifre da África, disseram autoridades de defesa nesta terça-feira.
Assinada em setembro pelo general David Petraeus, a ordem autoriza uma escalada que inclui aumentar assistência militar e de inteligência para ajudar as forças do Iêmen a atacar alvos da Al Qaeda, bem como envio de voos não pilotados para coletar informações e acompanhar alvos importantes.
A ordem, de sete páginas, também parece autorizar operações específicas no Irã, como reunir informações de inteligência sobre seu programa nuclear ou identificar grupos dissidentes que poderiam ser úteis para uma ofensiva militar no futuro, segundo o jornal americano "The New York Times", primeiro a divulgar o relatório.
Citando fontes anônimas, o jornal diz que a nova ordem não autoriza ações ofensivas. Em vez disso, a meta do Pentágono seria construir novas conexões para "penetrar, interromper, derrotar e destruir" grupos militantes, incluindo a Al Qaeda, e "preparar o terreno para ataques futuros".
A ordem também autorizou as unidades de Operações Especiais dos EUA a trabalhar com forças de segurança locais para conter a Al Qaeda e outras ameaças, uma meta que autoridades do Pentágono não mantém em segredo.
Estratégia
Como chefe do Comando Central militar dos EUA, Petraeus supervisiona as guerras no Iraque e Afeganistão e tem um papel decisivo em planejar qualquer ação militar possível contra o Irã por causa de seu programa nuclear.
A ordem dá às autoridades do Pentágono a autonomia de planejar ações dentro de países onde os EUA não estão em guerra, disse uma alta fonte militar.
Algumas operações militares secretas que se seguiram ao documento foram registradas, incluindo um ataque de helicóptero das Forças de OPerações Especiais, em setembro de 2009, contra um carro carregando um dos militantes da Al Qaeda mais procurado no leste da África, o queniano Saleh Ali Saleh Nabhan.
O Comando Central vem posicionando aviões em sua base no Chifre da África. Segundo autoridades, os aviões podem ser usados contra militantes no Iêmen e Somália, e mesmo contra piratas que atacam navios atravessando o Golfo do Aden e o Oceano Índico.
Em fevereiro, o secretário de Defesa Robert Gates autorizou US$ 150 milhões em ajuda de segurança para o Iêmen para o ano fiscal de 2010, ante US$ 67 milhões no ano passado.
Autoridades disseram à Reuters que o dinheiro seria usado em partes para ajudar as forças de operações espaciais do Iêmen a liderar uma ofensiva tendo como alvo a Al Qaeda na Península Arábica, que assumiu responsabilidade por um plano frustrado para explodir um avião americano de passageiros no dia de Natal.
O grupo emergiu como um dos afiliados mais ativos da Al Qaeda, e o governo Obama recentemente tomou o passo extraordinário de autorizar a CIA a matar um líder ligados ao grupo --o clérigo muçulmano americano Anwar al Awlaki.
COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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