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Comitê do Senado dos EUA vota a favor de permitir gays assumidos no serviço militar
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Comitê de Serviços Armados do Senado votou nesta quinta-feira a favor de rejeitar uma lei de 1993 e permitir que gays assumidos possam ser admitidos no serviço militar dos EUA.
O projeto de lei ainda vai passar por votação no Senado, mas a vitória de hoje por 16 a 12 endossa o fim da política da era Clinton que apenas admite gays no serviço militar se eles não divulgarem sua orientação sexual.
A Câmara dos Representantes também deve adotar a mesma decisão nesta quinta ou sexta-feira.
A atual política, chamada "Don't ask, don't tell' ["não pergunte, não conte", em tradução livre], impede os gays de servirem ao Exército assumindo abertamente sua sexualidade. A política, instituída em 1993, foi um compromisso entre aqueles que queriam que gays pudessem servir abertamente no serviço militar e aqueles que queriam uma proibição completa aos gays.
Essa política continuaria em vigor até que o Pentágono termine um estudo sobre o assunto, em dezembro.
Parlamentares republicanos se opuseram fortemente à decisão, citando cartas de chefes das forças armadas pedindo ao Congresso para esperar até que o Pentágono termine um estudo sobre o impacto da decisão na vida militar.
Casa Branca
A Casa Branca tinha divulgado na segunda-feira (24) sua decisão de apoiar a proposta, que foi tema de negociações envolvendo a Casa Branca, o Pentágono, o Congresso e grupos de direitos dos gays.
O governo Obama endossou a emenda à proposta nesta segunda-feira em carta aos líderes do Congresso, em nome de Peter Orszag, Diretor do Escritório de Orçamento e Gestão da Casa Branca.
Orszag escreveu aos três membros do Congresso envolvidos nas negociações que o governo "é da opinião de que a emenda à proposta atende às preocupações levantadas pelo secretário de Defesa e o chefe da Junta de Chefes de Equipe".
Os três membros são o chefe do Comitê de Serviços Armados no Senado, o democrata Carl Levin; o senador independente Joe Lieberman; e o deputado democrata Patrick Murphy.
Obama declarou-se contrário à política "não pergunte, não conte" ainda no final do ano passado, e prometeu eliminá-la durante um discurso para milhares de gays e lésbicas durante um evento do maior grupo gay do país, o Human Rights Campaign, em Washington, em 2009
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