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Chanceler Celso Amorim vai ao Senado falar sobre acordo com Irã
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Após fechar o acordo com o Irã sobre seu programa nuclear, com a participação da Turquia, o chanceler Celso Amorim vai ao Senado nesta terça-feira (1º) explicar os termos do pacto fechado para a troca de combustível nuclear com o país persa. Amorim deverá defender a posição brasileira de tentar resolver o impasse com o Irã diplomaticamente, sem sanções da comunidade internacional informa a Agência Brasil. O requerimento para a audiência é do senador João Tenório (PSDB-AL).
Os senadores terão a oportunidade de sabatinar Amorim sobre os detalhes do polêmico acordo, que teve reações internacionais de apoio e também de muitas críticas, sobretudo por parte da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
O acordo de 17 de maio, assinado por Irã, Turquia e Brasil, prevê a troca na Turquia de 1.200 quilos de urânio iraniano levemente enriquecido (a 3,5%) por 120 quilos de combustível enriquecido a 20%, fornecidos pelas grandes potências, para o reator de pesquisa científica de Teerã.
Turquia e Brasil, atualmente membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), estão em um confronto cada vez mais aberto com o governo dos Estados Unidos, que criticou o acordo tripartite.
Um dia após a assinatura do acordo de Teerã, os Estados Unidos apresentaram um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU para reforçar as sanções contra o Irã.
Washington considera que o acordo de Teerã não é suficiente para acabar com os temores de que a República Islâmica possa fabricar a bomba atômica.
O governo americano anunciou que os membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã-Bretanha) apoiam o projeto de resolução.
Apoio internacional
Mais cedo a Presidência iraniana anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende conversar com os colegas francês, russo e chinês para obter o apoio deles ao acordo tripartite Irã-Turquia-Brasil sobre a troca de urânio.
"Para obter o apoio de outros países à declaração (de Teerã), vou prosseguir meus contatos com os líderes", declarou Lula durante uma conversa telefônica com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, de acordo com um comunicado do governo de Teerã.
"Esta semana terei contato com (o presidente francês Nicolas) Sarkozy, (o presidente russo Dmitri) Medvedev e o presidente chinês (Hu Jintao)", completou Lula.
Ahmadinejad elogiou Lula pela "posição corajosa" sobre o acordo de Teerã.
O presidente iraniano completou que uma "situação favorável" foi criada com o acordo de Teerã. Além disso, afirmou que Irã e Brasil seguirão "até o fim por este caminho".
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