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01/06/2010 - 11h57

Amanda Knox enfrenta acusação de difamação da polícia italiana

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DE SÃO PAULO

A estudante americana Amanda Knox apareceu em público pela primeira vez nesta terça-feira, após ser condenada em dezembro do ano passado, pelo homicídio da estudante britânica Meredith Kercher, na Itália.

A americana de 22 anos compareceu ao tribunal italiano de Perugia para enfrentar acusações de difamação contra a polícia local.

Amanda afirmou que havia sido agredida durante o interrogatório sobre a morte da britânica. A polícia negou as acusações e decidiu processar a jovem.

A audiência de hoje foi dedicada a assuntos técnicos e breves explanações.

Fabrizio Troccoli/AP
A estudante Amanda Knox, sentada entre seus advogados Luciano Ghirga (direita) e Carlo Dalla Vedova durante audiência na Itália
A americana Amanda Knox sentada entre seus advogados durante audiência na Itália

Crime

De acordo com a versão da promotoria, na noite do crime, 1º de novembro de 2007, Knox e seu namorado italiano Raffaele Sollecito se encontraram no apartamento que Kercher dividia com Knox. Uma quarta pessoa estava presente, Rudy Hermann Guede, da Costa do Marfim.

Guede já foi condenado a 30 anos de prisão pelos mesmos crimes, em um julgamento separado. Ele apela da decisão, alegando que estava na casa, mas que não matou Kercher.

Segundo a promotoria, Kercher e Knox teriam começado a discutir, e os três atacaram a estudante britânica, agredindo-a sexualmente e a matando em seguida. De acordo com os promotores, provavelmente o trio agiu sob a influência de drogas e álcool.

A promotoria acusou ainda Knox e Sollecito de terem quebrado a janela do quarto para dar falsos indícios de um assalto e atrapalhar as investigações.

Apesar das acusações, promotores não conseguiram apresentar evidências forenses conclusivas contra Knox e Sollecito. Segundo eles, uma faca de cozinha de 16,5 centímetros seria a arma do crime. A faca supostamente teria vestígios de DNA de Knox e de Kercher.

No entanto, advogados de defesa argumentaram que o objeto seria grande demais para produzir os ferimentos no corpo de Kercher, e que o DNA achado não é suficiente.

 

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