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05/06/2010 - 15h27

Alemanha e Rússia querem que ONU seja rápida com sanções ao Irã

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DA REUTERS, EM MESEBERG (ALEMANHA)

Os líderes da Alemanha e da Rússia disseram neste sábado que as potências mundiais estão à beira de aprovar novas sanções contra o Irã por conta do programa nuclear do país.

As potências globais acreditam que o Irã quer desenvolver armas nucleares com o seu programa. Teerã nega e diz que as pesquisas são para fins pacíficos.

A Alemanha e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), Reino Unido, China, França, Rússia e os Estados Unidos, têm discutido há meses uma nova rodada de sanções. Segundo Washington, o voto deve acontecer na semana que vem.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente russo, Dmitri Medvedev, falaram à imprensa neste sábado na Alemanha. Segundo Merkel, o consenso entre as potências mundiais sobre o tema é um "grande avanço diplomático". Ela disse esperar que a ONU aja rapidamente.

"É possível que num futuro próximo as sanções sejam aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas", afirmou Merkel.

"Estou muito feliz que possamos estar aqui juntos hoje e dizer que essa é uma posição comum, não somente da União Européia, dos Estados Unidos, da Rússia, mas também da China", acrescentou.

EUA e Europa superaram as reservas da China e da Rússia, que têm laços comerciais fortes com os iranianos. O acordo sobre um esboço para as sanções veio no mês passado.

"A situação é que um acordo sobre as sanções já quase existe", declarou Medvedev. Ele acrescentou que ninguém quer impor sanções, mas que às vezes elas são necessárias.

Esperamos que a voz da comunidade internacional seja ouvida pela liderança iraniana", disse ele. "Não se pode ter um comportamento irresponsável. É importante ouvir o que está sendo dito na arena internacional."

Sobre economia, Berlim e Moscou concordaram que um euro estável é crucial para as finanças globais. Merkel afirmou que Rússia e Alemanha concordaram em geral sobre temas como regulação de mercados.

 

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