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05/06/2010 - 21h23

Reincorporação de Honduras não deve ser resolvida na reunião da OEA

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DA EFE, EM LIMA

A possível reincorporação de Honduras à OEA (Organização dos Estados Americanos) estará presente nos debates da 40ª Assembleia Geral que começa neste domingo em Lima, mas seu secretário-geral, José Miguel Insulza, não acredita que o tema será resolvido neste fórum.

Insulza deu uma entrevista coletiva hoje em Lima junto ao chanceler peruano, José Antonio García Belaúnde, e com o secretário-geral adjunto da OEA, Albert Ramdin, para explicar como se desenvolverá o encontro que será inaugurado pelo presidente Alan García.

Embora Insulza insista que o tema de Honduras --expulso da OEA no dia 4 de julho de 2009, após o golpe de Estado contra o presidente Manuel Zelaya-- não está na agenda da Assembleia, reconheceu que será tratado na reunião de chanceleres.

O secretário-geral acredita que "existe disposição da maior parte dos países-membros para resolver o assunto, mas o principal obstáculo é a situação do presidente Zelaya", exilado na República Dominicana e que pode ser julgado se retornar a seu país.

"Francamente, não acho que isto vai ser resolvido aqui", reconheceu Insulza, que lembrou que há países com relações normais com o atual governo hondurenho, liderado por Porfirio Lobo, mas evitou o fato de que a maioria das nações sul-americanas ainda se nega a reconhecer a legitimidade do governo de Lobo.

A Assembleia Geral começa amanhã à tarde, mas o trabalho se inicia mesmo na segunda e na terça-feira, com reuniões plenárias de chanceleres, representantes permanentes e de grupos de trabalho, além das reuniões bilaterais que podem vir a acontecer nesses dias.

 

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