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09/07/2010 - 20h21

Em telefonema a Abbas, Obama pressiona por negociações diretas com Israel

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O presidente americano, Barack Obama, manteve a pressão para retomar as negociações diretas no Oriente Médio ao falar nesta sexta-feira com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, sobre formas de avançar com o frágil processo de paz com Israel.

Obama falou por telefone com Abbas três dias após ter se encontrando com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, na Casa Branca e concordado em impulsionar os esforços para passar de conversas indiretas para negociações cara a cara.

Os líderes palestinos continuam cautelosos por causa de construções israelenses em territórios que os palestinos querem para ser a capital de seu futuro Estado. Também por considerarem o progresso insuficientes nas conversas de "aproximação".

Tentando reafirmar Abbas e empurrá-lo em direção às conversas diretas, suspensas desde 2008, a Casa Branca disse que Obama elogiou o líder palestino por seu "comprometimento com a paz".

"Ele e Abbas revisaram formas de avançar nas negociações diretas no próximo trimestre, para alcançar um acordo que ponha fim ao conflito, e estabeleça um Estado palestino independente e viável, convivendo lado a lado em paz e segurança com Israel", disse a Casa Branca.

Israel tem aliviado o bloqueio à faixa de Gaza, controlada pelo grupo radical islâmico Hamas, após enfrentar críticas internacionais pelo ataque a uma flotilha de ajuda humanitária, em 31 de maio, que matou nove ativistas.

Obama disse a Abbas que está mandando o enviado para o Oriente Médio, George Mitchell, de volta à região em breve para começar uma nova rodada de conversas, disse a Casa Branca.

Ao lado de Netanyahu, na terça-feira (6), Obama disse esperar que as discussões fossem retomadas "bem antes" de acabar uma moratória a novas construções israelenses em assentamentos na Cisjordânia --ela acaba em setembro.

Há fortes dúvidas sobre os palestinos quererem retomar as negociações diretas sem ao menos uma promessa de estender o congelamento parcial dos assentamentos nos territórios ocupados.

COM REUTERS

 

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