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Chico Buarque, Yoko Ono e outros protestam contra apedrejamento no Irã
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DE SÃO PAULO
Dezenas de celebridades dos mundos político e cultural, como o brasileiro Chico Buarque e a viúva de John Lennon, Yoko Ono, já assinaram uma carta aberta contra o apedrejamento até a morte de Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma mulher de 43 anos, no Irã.
Mãe de dois filhos, Ashtiani recebeu 99 chicotadas após ter sido considerada culpada, em maio de 2006, de ter uma "relação ilícita" com dois homens. Depois, foi declarada culpada de "adultério estando casada", crime que sempre negou, e condenada a morte por apedrejamento.
O anúncio de que a aplicação da pena "poderia ser iminente" despertou uma grande mobilização internacional, e países como França, Reino Unido, EUA e Chile expressaram suas críticas à decisão de Teerã.
Por conta disso, as Justiça iraniana decidiu suspender a execução por apedrejamento, anunciou ontem a Embaixada do Irã no Reino Unido. "Segundo a informação das autoridades judiciais competentes no Irã, [a condenada] não será executada por apedrejamento."
AP |
Foto divulgado pela Anistia Internacional em Londres mostra Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério |
O texto, porém, não diz em nenhum momento que a pena de morte foi revogada. O advogado de Ashtiani, Mohammad Mostafavi, disse que sua cliente "continua na prisão" e que não foi informada de nenhuma decisão das autoridades iranianas de suspender a sentença e que ela ainda poderia ser executada de outro modo.
O texto da carta, disponível no site "Save Sakineh", pede a eliminação da prática de apedrejamento no Irã, "que viola toda e qualquer definição de Direitos Humanos." O documento já foi assinado por 37.257 pessoas, incluindo ainda os cantores Peter Gabriel, Sting, Annie Lennox e o brasileiro Caetano Veloso, além dos atores Colin Firth, Emma Thompson, Robert Redford, Juliette Binoche e Robert De Niro.
O romancista indiano Salman Rushdie, a ex-secretária de Estado americana Condoleezza Rice e o prêmio Nobel da Paz José Ramos Horta também estão na lista. "O apedrejamento é bárbaro... e precisa parar", diz a nota.
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