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Navio com ajuda líbia se recusa a mudar rumo e vai para Gaza
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DA EFE, EM JERUSALÉM
O navio fretado por uma ONG líbia com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza vai para o território palestino e não mudará o rumo, como exigiu o governo israelense, assegurou neste domingo um porta-voz dos organizadores da missão humanitária.
"O navio zarpou ontem da Grécia e se dirige para Gaza e não para nenhum outro lugar", declarou o deputado árabe Ahmad Tibi, membro do Knesset (Parlamento israelense) pela Lista Árabe Unida.
Tibi garante que está em contato a cada duas ou três horas com o navio "Al Amal" ("A esperança"), que transporta "duas mil toneladas de alimentos e remédios, e não carrega armas de nenhum tipo", segundo o deputado.
O capitão do cargueiro também declarou ontem à noite a jornalistas que se dirige ao território palestino.
A expedição humanitária, que deve alcançar as águas territoriais da Faixa de Gaza nos próximos dois dias, foi organizada por uma ONG líbia presidida por Saif al Islam Kadafi, filho do líder líbio Muammar Gadafi.
Segundo Tibi, a iniciativa tem como objeto "transmitir uma mensagem humanitário e política: que o bloqueio marítimo e terrestre à Faixa de Gaza não pode continuar".
"PROVOCAÇÃO"
O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, declarou ontem à noite em comunicado enviado à imprensa que o navio é "uma provocação desnecessária" já que a carga pode chegar à faixa pelo porto israelense de Ashdod ou o egípcio do Arish "após a comprovação de que não há armas".
Tibi respondeu hoje que "não se trata de uma provocação, mas de uma mensagem de solidariedade ao povo de Gaza".
Ontem, a imprensa israelense informou que o navio tinha zarpado da Grécia depois que o governo de Israel chegou a um acordo com as autoridades gregas e moldávias, o país da bandeira da embarcação, no qual se comprometiam a evitar que a embarcação fosse para Gaza.
Israel impôs um ferrenho bloqueio a Gaza em junho de 2007, quando o movimento islamita Hamas assumiu o controle do território e expulsou os moderados ligados ao presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.
Recentemente, Israel suspendeu algumas das restrições por causa das pressões internacionais após a morte de nove ativistas turcos na abordagem militar em 31 de maio a uma frota de seis navios que levava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
Apesar do alívio do bloqueio, persiste o cerco terrestre, marítimo e aéreo à faixa, que Israel justifica com a necessidade de impedir que armas cheguem às milícias palestinas.
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