Rússia diz que prendeu 1 ligado a ataque a metrô e 6 planejando novos ataques

O serviço de segurança russo informou nesta segunda-feira ter detido um suspeito ligado aos ataques a bomba que mataram ao menos 40 pessoas no metrô de Moscou em março, e prendeu seis mulheres preparando novos ataques no centro da Rússia.

O país se esforça para conter o ressurgimento de ataques cometidos por rebeldes nas províncias de maioria muçulmana no sul, que em março partiram para o coração da Rússia para perpetrar ataques suicidas ao metrô de Moscou. Ao menos cem ficaram feridos.

O Comitê Nacional Antiterror, parte do FSB (Serviço Federal de Segurança, antiga KGB), disse em comunicado que oito suspeitos foram detidos em uma casa em Makhachkala, capital do Daguestão, região predominantemente muçulmana.

"Um dos homens presos em março deste ano ajudou as mulheres-bomba que cometeram atos terroristas nas estações de metrô de Lubianka e Park Kulturi, em Moscou", diz o comunicado. Autoridades informaram que as duas mulheres que se explodiram nos ataques em Moscou eram nativas do Daguestão.

Quatro das seis mulheres detidas, com idades entre 15 e 29 anos, eram viúvas de rebeldes mortos pelas autoridades, segundo o comunicado.

"Policiais confiscaram as cartas de 'despedida' dos suspeitos a suas famílias, expressando seu desejo de pôr fim à vida e aconselhando suas 'irmãs' a fazerem o mesmo."

Um vídeo exibido pela TV estatal mostra dois revólveres, um silenciador, um cinto de explosivos e três granadas. Uma jovem usando véu cinza é mostrada contando como recebeu treinamento para usar granadas.