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13/07/2010 - 08h49

Soldado afegão mata três militares britânicos no sul do Afeganistão

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um soldado afegão renegado matou a tiros três militares britânicos, durante uma patrulha conjunta na conflituosa Província de Helmand, no sul do Afeganistão.

Outros dois soldados foram feridos no ataque, que ocorreu perto de Lashkar Gah, a capital provincial onde 9.000 militares britânicos tentam conter o crescimento da insurgência taleban.

Em nota, a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) informou que uma investigação foi aberta para elucidar o incidente.

O chefe das tropas da aliança atlântica e dos EUA, general David Petraeus, pediu para que as tropas internacionais e afegãs continuem trabalhando junto. "Nós sacrificamos muita coisa juntos e precisamos garantir que a confiança entre nossas forças continue sólida para derrotar nossos inimigos comuns", disse Petraeus, em comunicado.

"Esta é uma missão conjunta, tropas afegãs e da Otan lutando ombro a ombro contra o Taleban e outros extremistas", disse.

Este não é o primeiro episódio em que tropas internacionais são mortas por soldados afegãos, elevando a preocupação sobre a infiltração do taleban nas forças de segurança nacionais. No mais violento ataque do tipo, um policial afegão matou cinco soldados britânicos em uma base de treinamento no sul de Helmand, em novembro passado.

Um mês depois, um soldado afegão atirou e matou um militar americano e feriu dois soldados italianos em uma operação conjunta em Badghis.

Houve ainda outros vários ataques de militantes disfarçados com uniformes de polícia e do Exército.

Tanto o presidente afegão, Hamid Karzai, quanto os outros oficiais do país expressaram suas condolências pelo episódio.

"Nossa investigação em curso tentará determinar como pôde ocorrer este fato e perseguiremos os responsáveis", afirmou na nota o chefe do Exército afegão, o general Sher Mohammad Karimi.

No Afeganistão, estão 130 mil soldados estrangeiros à espera de um último reforço de 20 mil soldados. Em julho de 2011, deve começar a retirada militar, de acordo com o calendário proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

 

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