Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/07/2010 - 14h07

Corte de apelação dos EUA revoga libertação de iemenita em Guantánamo

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma corte de apelações dos Estados Unidos revogou nesta terça-feira a decisão de uma juíza pela libertação do iemenita Mohammed Al Adahi da prisão para suspeitos de terrorismo em Guantánamo (Cuba).

Em uma decisão unânime, o painel de três juízes decidiu que há ampla evidência de que Adahi faz parte da Al Qaeda, que já teria se encontrado duas vezes com Osama bin Laden e participado de treinamento no campo da rede terrorista em Al Farouq, onde muitos dos envolvidos nos ataques de 11 de Setembro treinaram.

A apelação foi protocolada pelo governo de Barack Obama.

Ex-guarda de segurança iemenita e antigo membro do Exército do país, Adahi foi preso por autoridades paquistanesas no final de 2001. Ele insistiu não ser parte da Al Qaeda e nunca ter lutado contra os EUA. Foi levado para Guantánamo, onde está há mais de oito anos.

A corte decidiu que a juíza Gladys Kessler mostrou pouco ceticismo diante das declarações de Adahi e errou ao decidir por sua libertação.

"Sua lealdade à causa da Al Qaeda pode ser vista pelo fato de sua irmã ter casado com um dos mais confiáveis associados de Bin Laden", escreveu o juiz A. Raymond Randolph, na decisão de 19 páginas.

A corte rejeitou ainda como implausível a explicação de Adahi sobre o encontro com o líder da Al Qaeda --de que era comum na época o líder terrorista se encontrar com visitantes em Kandahar.

O iemenita é um dos cerca de 180 prisioneiros ainda mantidos em Guantánamo. O presidente Obama decretou o fechamento da prisão até janeiro deste ano, mas seus esforços foram atrapalhados por dificuldades políticas, legais e diplomáticas.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página