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Árabe é condenado a prisão por fazer sexo com mulher a quem disse ser judeu
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DA EFE, EM JERUSALÉM
Um árabe de Jerusalém foi condenado a um ano e meio de prisão por um delito de violação após manter relações sexuais consentidas com uma mulher à qual tinha dito que era judeu, informou nesta terça-feira o jornal "Ha'aretz".
O Tribunal de Distrito de Jerusalém considerou Sabbar Kashur, 30, culpado de violação a uma mulher judia ao entender que, apesar da relação ter sido consentida, ela foi enganada, e, portanto, não teve validade.
"O tribunal está obrigado a proteger o público de criminosos sofisticados que podem enganar vítimas inocentes a um preço insuportável -- a santidade de seus corpos e suas almas", determinaram os juízes.
O caso aconteceu em setembro de 2008, quando Kashur conheceu a mulher e se apresentou como um jovem judeu em busca de relação afetiva. Os dois tiveram relações sexuais pouco depois.
Quando a mulher descobriu que seu amante não era judeu, mas árabe, iniciou um processo por violação e assalto indecente, que levará ao sedutor à prisão.
Segundo os juízes, "quando a base da confiança entre seres humanos desaparece, especialmente quando a situação em questão é tão íntima, sensível e infeliz, o tribunal deve se manter firmemente ao lado das vítimas" para evitar que estas sejam "utilizadas, manipuladas e enganadas".
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