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20/07/2010 - 16h40

Parlamento iraniano aprova projeto de lei em retaliação a sanções internacionais

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DE SÃO PAULO

O Parlamento iraniano aprovou nesta terça-feira uma lei pedindo ao governo para retaliar os países que inspecionarem cargas de navios e aviões iranianos ou que se recusem a reabastecer suas aeronaves como parte das sanções internacionais ao país, informou a agência de notícias semi-oficial Fars.

Os parlamentares adotaram o projeto de lei em resposta à última rodada de sanções impostas ao Irã por seu programa nuclear. As potências ocidentais acusam o país persa de querer desenvolver armas nucleares, mas Teerã nega e defende que seu programa tem fins pacíficos.

O projeto de lei não especifica como será a retaliação, e não ficou claro se era mais do que um gesto simbólico de protesto contra as sanções.

O Conselho de Segurança da ONU renovou em 9 de junho sua condenação à política nuclear iraniana em uma resolução acompanhada por sanções, a quarta desde 2006.

Às medidas da ONU somaram-se também em junho sanções extras aplicadas pelos EUA, pelo Canadá e pela União Europeia. No dia 16 de junho, o Tesouro dos EUA impôs sanções adicionais ao Irã por seu programa nuclear, pondo na "lista negra" mais empresas e pessoas suspeitas de ligações com o programa nuclear ou de mísseis do Irã. A União Europeia (UE) anunciou anunciou nesta terça-feira que deve aprovar punições ainda mais duras do que as já aprovadas pelo bloco no mês passado.

LARIJANI

O presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, disse a jornalista em Genebra: "Se eles querem agir ilegalmente e inspecionar os navios iranianos, então vamos retaliar". Ex-negociador nuclear do Irã, Larijani não especificou como o Irã pretende retaliar os países que aplicarem as sanções.

A lei também pressiona o governo a continuar enriquecendo urânio a 20% e a buscar a autosuficiência na produção de combustível nuclear.

O projeto de lei requer ainda que o governo mantenha níveis limitados de cooperação com os acordos nucleares com a as Nações Unidas. O Irã, por exemplo, se recusa a receber visitas não programadas de inspetores nucleares da ONU.

COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

 

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