China cria centro para monitorar imprensa estrangeira, diz jornal

A China criou um centro de monitoramento da cobertura sobre assuntos do país na imprensa estrangeira na Universidade de Cultura e Línguas de Pequim, informa o jornal "Global Times".

O centro, afirma o jornal, fará informes e relatórios sobre as notícias publicadas sobre a China no exterior e sobre as reportagens feitas por jornalistas estrangeiros no país. os resultados devem servir para avaliar como o país asiático é avaliado em termos de comércio, esportes relações internacionais, Exército e outros.

Várias organizações devem participar do projeto, incluindo o canal em inglês da TV estatal CCTV9 e o Instituto de Investigação sobre Opinião Pública da Universidade Popular de Pequim.

O monitoramente será feito por um programa de computador concebido especialmente para analisar notícias e no qual foi incluso mais de 60 meios de comunicação internacionais em língua inglesa. A ideia é que meios de comunicação em outras línguas sejam incluídos.

"A escolha dos meios para o seu estudo foi baseado na capacidade de cobertura, na circulação e na influência que eles têm. Ele inclui tanto os jornais diários e semanais e emissoras", disse o diretor do centro Han Jingtai.

Organizações que defendem a liberdade de imprensa, como a Anistia Internacional (AI) e Repórteres Sem Fronteiras (RSF), denunciam o regime comunista como um dos que mais censuram no mundo --junto a Cuba, Coreia do Norte e Irã.