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01/08/2010 - 07h18

Premiê de Israel aposta em início de diálogo direto com palestinos para agosto

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DA EFE, EM JERUSALÉM

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, estimou neste domingo que as negociações diretas de paz com os palestinos começarão em meados deste mês, embora a ANP (Autoridade Nacional Palestina) ainda mantenha sua rejeição para iniciá-las.

Netanyahu fez essa previsão em reunião com ministros de seu partido, o direitista Likud, antes do início do encontro semanal do gabinete, na qual chamou novamente os palestinos para passar do atual diálogo indireto a um formato cara a cara.

"Chamo Abu Mazen [o presidente palestino, Mahmoud Abbas] para iniciar conversas de paz e a responder aos apelos da comunidade internacional, por sua vez ao cumprimento dos acordos de segurança como condição básica", disse na reunião do conselho de ministros.

Netanyahu assinalou que nas últimas semanas "manteve conversas com líderes mundiais que alcançaram um objetivo: um melhor clima internacional para o início de conversas diretas com os palestinos".

LIGA ÁRABE

Além disso, pediu a Abbas que aceite a "decisão valente" da Liga Árabe, que na quinta-feira passada aprovou o início condicionado de um diálogo direto entre palestinos e israelenses, apesar dos próprios palestinos tinham pedido continuar até setembro com a fórmula de negociação com mediação do enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, George Mitchell, iniciada em maio.

Apesar da pressão internacional para que o façam, os palestinos rejeitam entrar em um diálogo direto com Israel sem garantias de que o processo será sério e baseado nas fronteiras prévias à guerra dos Seis Dias de 1967.

Netanyahu negou hoje ter recebido plano algum por parte dos palestinos no marco do atual diálogo indireto.

O negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, assegurou ontem ao jornal israelense "Haaretz" que apresentou a Mitchell uma série de mapas e documentos oficiais que "assinalam claramente" a posição da parte palestina "em todos os assuntos-chave da negociação: fronteiras, Jerusalém, refugiados, água e segurança".

"Até agora não recebemos resposta alguma da parte israelense", acrescentou antes de destacar que as propostas que foram feitas ao Executivo direitista de Netanyahu vão mais longe que as que se apresentaram a seu antecessor, Ehud Olmert, de centro-direita, no fracassado processo negociador de Annapolis (dezembro 2007-dezembro 2008).

 

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