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13/08/2010 - 02h58

Coreia do Sul concede indulto a quase 2.500 pessoas

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DA EFE, EM SEUL

O governo sul-coreano anunciou nesta sexta-feira (13) o indulto a 2.493 pessoas, entre eles políticos e empresários condenados por corrupção, durante o aniversário da independência da Coreia do Sul da colonização japonesa.

Segundo o Ministério da Justiça, o indulto do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, será efetivo a partir do próximo domingo, 15 de agosto, quando será comemorado o 65º aniversário do fim da ocupação japonesa (1910-1945).

A maioria dos beneficiados (2.375) é condenada por infrações da lei eleitoral nas eleições locais de 2006 e nas presidenciais de 2007, enquanto 91 cumpriam penas por violações do código penal e outros 27 são imigrantes estrangeiros e reclusos com penas brandas.

O Ministério da Justiça explicou que, no caso dos políticos indultados, o objetivo é fomentar a "unidade social" e diminuir as tensões no país asiático.

Na lista de beneficiados está Roh Geon-pyeong, irmão do ex-presidente Roh Moo-hyun (2003-2008), condenado a dois anos e seis meses de prisão e a pagar uma multa de 300 milhões de wons (196 mil euros), por aceitar um suborno em 2006 em troca de um favor empresarial.

Também estão Suh Chung-won, ex-deputado governamental, e Kim One-ki, ex-presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) do partido da oposição, condenados por financiamento ilegal.

Líderes empresariais condenados por corrupção, como Lee Hak-soo, ex-vice-presidente da Samsung Electronics, e Kim Jun-ki, presidente do Grupo Dongbui, cuja pena de prisão foi trocada por 200 horas de serviços à comunidade, são outros nomes na lista.

A porta-voz do presidente Lee, Kim Hee-jung, indicou que este perdão pretende fazer com que estes empresários participem da economia sul-coreana e criem emprego e oportunidades para o país superar a crise.

Este tipo de indulto presidencial especial é habitual na Coreia do Sul, que o concede por ocasião da celebração do ano novo ou no dia da independência do país.

 

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