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Busca por mineiros bloqueados no Chile entra em fase decisiva
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DA ANSA, EM SANTIAGO DO CHILE
A tentativa de resgate dos 33 trabalhadores que ficaram presos após um desmoronamento ocorrido há dez dias na mina de cobre San José, no Norte do Chile, entrou neste domingo em sua fase decisiva.
Na manhã de hoje, foram incorporados às atividades equipamentos provenientes dos Estados Unidos e da Austrália, que permitirão um avanço mais preciso das perfurações e escavações nas quais trabalham cerca de mil voluntários.
Junto às máquinas, chegaram especialistas que anteciparam que o processo será mais lento, mas mais específico, e ajudará o trabalho das sondas que participam da operação.
"As duas sondas mais avançadas (523 e 400 metros) mudaram para o sistema de diamantina, ao qual será incorporado este equipamento que permite corrigir o cabeçal da máquina", explicou o ministro de Mineração, Laurence Golborne.
Centenas de familiares dos homens bloqueados esperam por um milagre e permanecem do lado de fora da mina, em um acampamento batizado de "Esperanza". Autoridades locais, no entanto, afirmam desde quinta-feira que será difícil encontrá-los com vida.
As sondas que mais se adiantaram ficaram a 180 metros de um dos lugares onde os trabalhadores poderiam estar. Ontem, o presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou que espera conseguir estabelecer contato com eles nesta segunda-feira ou terça-feira.
Ao visitar o local, ele também garantiu que "temos razões fundamentadas para estimar que no lugar onde estariam existe ventilação e água", segundo informou hoje o jornal "El Mercurio".
Entre os 33 mineiros, há um boliviano, Carlos Mamani, o único estrangeiro do grupo. "Isso é mais difícil por estar longe da pátria", relatou a esposa do trabalhador, Verónica Quispe, com quem ele tem uma filha de um ano.
"Devo dizer que aqui me trataram muito bem, como uma chilena a mais. Agora só quero que todos saiam vivos", acrescentou ela, relatando à imprensa local que sua família veio do departamento boliviano de Oruro para trabalhar em plantações de tomate na província fronteiriça de Arica.
Há quatro anos, Mamani e seu sogro, Johnny Quispe, se transferiram à localidade de Copiapó, onde fica a mina San José, para trabalhar na extração. O homem mais velho se salvou da tragédia porque deixou o local alguns minutos antes do desmoronamento.
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