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Coreia do Norte pede ao Japão que se desculpe e ofereça compensações por ocupação
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DA EFE, EM SEUL
A Coreia do Norte pediu ao Japão que se desculpe e ofereça compensações pelas vítimas da ocupação japonesa da Península da Coreia entre 1910 e 1945, segundo a agência sul-coreana "Yonhap".
O porta-voz de Assuntos Exteriores norte-coreano disse em comunicado que o Japão deve "oferecer desculpas imediatas e reparar os horríveis crimes cometidos contra o povo coreano após usurpar sua soberania nacional com tratados sem validade".
Esse comunicado afirma que mais de um milhão de coreanos foram assassinados durante a ocupação, enquanto 8,4 milhões de pessoas foram obrigadas a realizar trabalhos forçados e 200 mil mulheres foram tratadas como escravas sexuais.
A agência norte-coreana KCNA qualificou a anexação da Coreia, quando o Japão ocupou oficialmente a Península em 29 de agosto de 1910, como "um ato de terrorismo cometido pelas autoridades japonesas contra um Estado soberano pelo uso do poder militar".
Na última semana, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pediu "desculpas de coração" à Coreia do Sul pelo sofrimento causado durante o mandato colonial japonês sobre a Península da Coreia, mas não mencionou a Coreia do Norte.
Kan admitiu que a anexação aconteceu contra a vontade do povo coreano, mas não chegou a qualificá-la de ilegal, como exigem diferentes setores coreanos.
Em sua reação, o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, disse que a declaração de Kan era "um passo para frente" em relação às desculpas de primeiros-ministros japoneses anteriores, que nunca mencionaram diretamente a ocupação.
No entanto, parlamentares sul-coreanos da oposição fizeram quinta-feira um pedido a Kan para que, após as desculpas, o Japão tome medidas e compense as vítimas de maneira individual.
Além disso, exigiram o início de conversas para resolver o assunto das escravas sexuais utilizadas pelo Exército imperial japonês durante os anos de ocupação.
Em 1965, o Japão chegou a um acordo com a Coreia do Sul para compensar economicamente seu vizinho pela ocupação e formalizar relações diplomáticas.
O Governo de Seul recebeu US$ 800 milhões em doações e empréstimos, mas Pyongyang jamais fechou um acordo de características semelhantes.
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