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25/08/2010 - 09h24

No Líbano, Exército patrulha ruas de Beirute após combates que mataram ao menos 4

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Exército do Líbano enviou tropas para patrulhar as ruas da capital Beirute após intensos conflitos entre membros do grupo xiita Hizbollah e uma pequena facção de muçulmanos sunitas deixarem ao menos quatro mortos na madrugada de terça-feira.

Os combates urbanos que contaram com granadas lançadas por foguetes e tiroteios com metralhadoras são os piores no Líbano desde 2008.

Oficiais do governo indicaram que ao menos quatro pessoas morreram --três integrantes do Hizbollah e um do grupo conservador sunita Al Ahbash.

Bilal Hussein/AP
Libaneses são vistos por vidro de carro baleado em área residencial de Beirute após embates entre grupos rivais
Libaneses são vistos por vidro de carro baleado em área residencial de Beirute após embates entre grupos rivais

Ainda não se sabe ao certo o que causou o conflito, mas as tensões entre as duas comunidades aumentaram desde a publicação de relatórios que acusam membros do Hizbollah como os responsáveis pelo assassinato do ex-premiê Rafik Hariri --líder sunita-- ainda em 2005.

Abdul Qadir al Fakhani, um porta-voz do grupo Al Ahbash, informou que seus líderes teriam uma reunião com a cúpula do Hizbollah ainda nesta quarta-feira para garantir que as lutas não se intensifiquem.

ONU

Os violentos confrontos chegam um dia após o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) ter aprovado a continuidade da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) por mais um ano.

O presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador russo Vitaly Churkin, fez o anúncio ainda na terça-feira.

"Os membros do Conselho expressaram seu agradecimento à Finul pelo papel que desempenha e estão de acordo em renovar sem mudanças o mandato por mais 12 meses", afirmou.

O embaixador libanês na ONU, Nawaf Salam, expressou o agradecimento de seu governo ao trabalho da Finul e de seu chefe, o general espanhol Alberto Asarta.

Também pediu a total implantação da resolução 1.701 que pôs fim à guerra entre Israel e o grupo xiita libanês Hizbollah em agosto de 2006.

"Mais uma vez, o Líbano expõe perante o Conselho as graves violações israelenses da resolução 1.701, como a violação quase diária de sua soberania territorial, marítima e aérea", acrescentou.

Os mais de 12.000 soldados da missão da ONU se encarregam de vigiar o cessar-fogo vigente na região, assim como os esforços das Forças Armadas libanesas para traçar e assegurar suas fronteiras terrestres e marítimas.

 

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