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30/08/2010 - 08h18

Água começa a baixar e traz alívio ao sul do Paquistão

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DA FRANCE PRESSE, EM TATTA (PAQUISTÃO)

A cheia no vale do rio Indo começou a ceder e desviou seu curso da cidade de Tatta, anunciaram nesta segunda-feira as autoridades do sul do Paquistão, país devastado há mais de um mês pelas mais graves inundações de sua história.

Ao menos 1.600 pessoas morreram e 20 milhões foram afetadas pelas águas, gerando uma crise humanitária no já empobrecido país.

Em uma semana, milhões de pessoas fugiram de suas casas na Província meridional de Sind, à medida que a violenta cheia do Indo rompia os diques e avançava para a foz no mar de Omã.

"A água está recuando para o mar o nível baixa. Muitos moradores começam a retornar para casa", declarou nesta segunda-feira Hadi Bajsh Kalhoro, um alto funcionário do governo do distrito de Tatta, a zona mais afetada da Província de Sind.

Durante os últimos dias, 300 mil habitantes de Tatta fugiram da cidade em consequência do alagamento. Militares e operários civis trabalham intensamente há quatro dias para tentar tapar um grande buraco no principal dique de proteção da cidade.

O nível da água na represa principal da região, Kotri, perto da cidade de Hyderabad, baixou, segundo o diretor do Departamento de Meteorologia Nacional, Qamar-uz-Zaman Chaudhry.

Mas Chaundhry destacou que o perigo não foi totalmente descartado, sobretudo nos locais em que os diques sofreram avarias.

Mais de um mês depois do início das inundações no Paquistão, quase 8 milhões de pessoas, incluindo 5 milhões de desabrigados, precisam de ajuda urgente, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas). A fuga em massa de Sind seguramente aumentará os números.

 

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