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02/09/2010 - 03h16

Presidente mexicano defende avanço na guerra ao narcotráfico

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DA EFE, NO MÉXICO

O presidente do México, Felipe Calderón, defendeu nesta quarta-feira (2) "o avanço na ofensiva contra o crime organizado" de seu governo no quarto relatório de sua gestão, apesar de numerosas críticas a sua guerra aberta ao narcotráfico.

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"O indicador mostra uma tendência positiva nos últimos anos", afirma o documento apresentado ao Congresso, no qual o líder revela que os cartéis perderam US$ 10,3 bilhões durante seu governo, iniciado em dezembro de 2006.

Os EUA quantificaram em US$ 25 bilhões anuais o negócio dos cartéis mexicanos, por isso este número representaria perdas aproximadas de 10%.

Quanto às apreensões de droga, Calderón afirmou que foi evitado que cada jovem mexicano tivesse acesso a 1.500 doses. O maior confisco foi de cocaína, com 99 toneladas. No último ano foram confiscados carregamentos avaliados em US$ 72 milhões.

O relatório faz referência também aos chefes e grandes responsáveis pelos cartéis mortos, e destaca Arturo Beltrán Leyva e Ignacio "Nacho" Coronel, ambos abatidos em operações de captura das Forças Armadas.

O item de segurança do relatório não fala das 28 mil mortes registradas durante a chamada "guerra ao narcotráfico", a maioria das vítimas são membros dos cartéis, que morreram nos choques entre os próprios grupos criminosos pelo controle dos pontos de venda de drogas.

O elevado número de mortes é a principal crítica feita por diversos setores a Calderón . De acordo com dados dos serviços secretos, houve quase mil enfrentamentos armados desde o início do governo.

 

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