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03/09/2010 - 11h32

Homens mortos em combate com Exército no México seriam do cartel Los Zetas

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Informações de fontes militares indicam que os 25 homens armados mortos em um confronto na tarde desta quinta-feira com soldados do Exército mexicano no Estado de Nuevo León seriam membros do cartel Los Zetas, mesmo responsabilizado pelo massacre de 72 imigrantes ilegais no Estado de Tamaulipas (ambos no violento norte do país).

Um porta-voz do Exército disse mais cedo que os homens armados estariam em uma propriedade do Los Zetas. O jornal mexicano "Jornada" diz que o tiroteio ocorreu no rancho El Troncón, entre Ciudad Mier e Monterrey, que seria um acampamento de treinamento do cartel.

Há rumores ainda de que os homens seriam sicários, matadores de aluguel contratados pelos cartéis. No local, os soldados libertaram três pessoas sequestradas, apreenderam 25 rifles, quatro granadas, 4.200 munições e 23 veículos, dois deles pintados como os carros utilizados pelo Exército.

A Secretaria da Defesa Nacional não confirma as informações e diz que os corpos ainda não foram identificados.

Segundo o jornal, as autoridades do município de General Treviño solicitaram ajuda ao Serviço Médico Legista para o levantamento dos corpos, enquanto peritos da Procuradoria Geral de Justiça do Estado e policiais estiveram no lugar do confronto.

Em comunicado, a secretaria explicou que uma aeronave militar sobrevoava a Ciudad Mier quando identificou um grupo de homens armados em frente a um prédio. Quando as tropas foram ao local investigar, os homens armados abriram fogo e começaram uma batalha que deixou 25 deles mortos e dois soldados feridos.

O Estado de Nuevo León, que faz fronteira com os Estados Unidos, registra, desde março, um aumento na violência devido a disputa entres dois cartéis rivais, Os Zetas e o Golfo.

A guerra que ambos mantinham no Estado de Tamaulipas se transferiu também para Nuevo León. Desde então, foram registrados mais de 200 assassinatos e sequestros no e
Estado.

Mais de 28 mil pessoas foram mortas no México desde 2006, quando o presidente Felipe Calderón assumiu o cargo e deu início a uma campanha militar contra os cartéis da droga.

A estratégia de Calderón tem sido alvo de duras críticas porque a violência continua aumentando no país. Mas a campanha tem também seus êxitos, como a prisão esta semana de Edgar "La Barbie" Valdez, um dos chefões do narcotráfico mais procurados no país.

 

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