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03/09/2010 - 13h40

Ao menos 200 mil muçulmanos se reúnem em Jerusalém para último dia do Ramadã

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DA FRANCE PRESSE, EM JERUSALÉM

Cerca de 200 mil muçulmanos se reuniram nesta sexta-feira para as tradicionais orações que marcam o último dia do mês sagrado para o Islã, o Ramadã. As preces se concentraram na Esplanada das Mesquitas e não houve registros de incidentes.

Segundo a polícia israelense, havia mais de 170 mil fieis, enquanto autoridades religiosas responsáveis pelo local falaram em 200 mil.

Durante sua oração, um dignatário local, o xeque Yussef Abu Sneineh, classificou de "piada" a retomada, na véspera, das negociações diretas entre Israel e os palestinos, acusando os primeiros de "buscar a normalização com o mundo árabe e muçulmanos enquanto continua com a colonização na Cisjordânia ocupada".

Amir Cohen/Reuters
Menino muçulmano entre a multidão de fieis que oram em Jerusalém durante as celebrações do último dia do Ramadã
Menino muçulmano entre a multidão de fieis que oram em Jerusalém durante as celebrações do último dia do Ramadã

"Como nas semanas anteriores, a polícia mobilizou 2.000 homens nos arredores das mesquitas. Não tiveram que intervir, pois a oração transcorreu em calma", afirmou o porta-voz das forças locaisShmulik Ben Ruby.

No geral, Israel proíbe aos palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza o acesso a Jerusalém Oriental, anexada depois de sua conquista em 1967, assim como ao território israelense, a partir do bloqueio deste no início de 2000.

No entanto, alguns palestinos são autorizados a entrar na Esplanada das Mesquitas por ocasião do Ramadã: os homens de mais de 50 anos e as mulheres de mais de 40 anos, na condição de que possuam permissões concedidas pela administração militar israelense.

Na Esplanada das Mesquitas se encontra no coração da Cidade Velha de Jerusalém, no setor oriental de maioria árabe.

Trata-se do terceiro lugar sagrado do Islã, depois de Meca e Medina. É onde se encontra a Mesquita de Al Aqsa e a Cúpula da Rocha.

No entanto, nesta esplanada está o templo bíblico destruído no ano 70 pelos romanos, e junto ao Muro das Lamentações, o principal local de peregrinação judaica.

 

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