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04/09/2010 - 11h02

Sindicatos franceses protestam contra reformas de Sarkozy

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DA REUTERS, EM PARIS

Sindicatos franceses abriram uma semana de protestos neste sábado com uma passeata em Paris que pode dar uma medida antecipada da resistência à reforma previdenciária na qual o presidente Nicolas Sarkozy empenhou sua reputação política.

Sindicatos e grupos de direitos humanos se reuniram para protestar contra medidas de segurança que incluem a repatriação de milhares de ciganos para o leste europeu. Críticos veem a ação como parte de uma iniciativa de Sarkozy para ressuscitar sua popularidade antes das eleições de 2012 e desviar a atenção de uma reforma previdenciária dolorosa e de cortes de gastos públicos.

Sarkozy, que diz que as medidas são necessárias para combater o crime, enfrenta um teste ainda maior na terça-feira, quando trabalhadores realizam uma greve nacional e passeatas contra a reforma previdenciária que ele afirma serem fundamentais para reduzir o déficit orçamentário do país.

Sarkozy declarou na sexta-feira estar determinado a levar adiante as reformas, que entre outras alterações elevará a idade mínima de aposentadoria de 60 para 62 anos.

Sindicatos afirmam que tudo, desde escolas e transportes públicos até telecomunicações, será interrompido. A Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento, inicia debates sobre a reforma previdenciária na terça-feira.

"As manifestações desta semana serão um primeiro indicador do clima no país durante esta turbulenta volta ao trabalho dos políticos", disse o jornal Libération, de tendência esquerdista, em editorial.

Os protestos deste sábado também visam a revogação da nacionalidade francesa para imigrantes declarados culpados de atacar policiais.

As ações de Sarkozy atraíram críticas de fora da França também.

Passeatas também foram marcadas para este sábado em outras localidades francesas e em várias capitais europeias.

Vários sindicatos, incluindo o das estatais ferroviárias, estão conclamando uma paralisação de 24 horas no dia 6 de setembro por conta da reforma previdenciária.

A companhia aérea Air France disse na sexta-feira que a greve afetará suas operações.

 

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