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Adolescente britânico é proibido de entrar nos EUA após mandar e-mail ofensivo a Obama
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DE SÃO PAULO
O adolescente britânico Luke Angel, 17, foi impedido de entrar nos Estados Unidos depois de mandar um e-mail ofensivo ao presidente americano, Barack Obama,, informou o jornal "Daily Mail" nesta terça-feira. O jovem, que mora em Silsoe (Bedfordshire), alegou que estava bêbado e que havia acabado de assistir a um documentário sobre os ataques terroristas de 11 de Setembro quando enviou a mensagem ao líder dos EUA.
Segundo o jornal, o FBI [polícia federal americana] interceptou a mensagem e contatou a polícia britânica, que foi até a casa de Angel. O nome do adolescente agora está em uma lista de pessoas proibidas de visitar os Estados Unidos.
Ao ser interrogado pela polícia de Bedfordshire, o jovem disse que estava bêbado.
Questionado pelo jornal sobre a proibição de entrar em solo americano, ele disse: "Não me importo. Mas meus pais não ficaram muito felizes. A polícia veio até aqui e me disse que eu estava banido de entrar nos EUA para sempre".
Um porta-voz da polícia de Bedfordshire disse: "O indivíduo enviou um e-mail à Casa Branca usando linguagem abusiva e fazendo ameaças. Nós fomos informados pela polícia metropolitana e fomos até sua casa. Ele disse 'Oh meu Deus, fui eu".
O caso ocorre cerca de um ano depois do que envolveu hacker britânico Gary McKinnon, 43, que pode ser condenado a até 70 anos na prisão por se infiltrar em computadores da Nasa e do Pentágono, em uma ação que foi considerada como 'a maior invasão a computadores militares de todos os tempos'.
McKinnon, que sofre da Síndrome de Asperger, foi descrito por seus advogados como "excêntrico obcecado por discos voadores" e usava a internet para procurar por vida alienígena. Ele foi acusado de provocar queda de toda a rede de 2.000 computadores do Exército norte-americano na região de Washington por 24 horas.
Ele foi detido em 2002, acusado de acesso ilegal a computadores, entre os quais sistemas da Nasa e do Pentágono, e de causar US$ 700 mil em danos.
Uma revisão do Ato de Extradição, que regula acordos entre EUA e Reino Unido, foi anunciada no início deste mês e pode permitir sua extradição.
A lei permite que a União Europeia e os EUA prendam cidadãos britânicos e os mandem para serem julgados no exterior, sem apresentar as evidências exigidas para que fossem levados à corte no Reino Unido.
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