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ONU diz que África lidera declínio em novas infecções por HIV
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KATE KELLAND
DA REUTERS, EM LONDRES
Nações africanas cujas populações foram severamente atingidas pela Aids tiveram grandes avanços no combate ao vírus HIV, com o índice de novas infecções caindo 25% em relação a cifras de 2001 em alguns dos países mais atingidos, segundo um relatório da ONU divulgado nesta sexta-feira.
O documento do programa de combate à Aids da Organização das Nações Unidas afirma que países africanos que contam com as mais altas taxas de infectados, como Nigéria, África do Sul e Zimbábue, estão entre os que registraram os maiores declínios, graças ao uso mais eficaz de métodos de prevenção e ao maior acesso a medicamentos.
"Pela primeira vez, uma mudança está ocorrendo no âmago da epidemia", afirmou o diretor-executivo Michael Sidibe. O relatório indica que estão sendo feitos progressos com vistas ao termo acordado das Metas do Milênio de interromper e começar a reverter a propagação da Aids até 2015.
A região subsaariana continua sendo a mais atingida pelo vírus HIV, respondendo por um total de 67% de todas as pessoas que vivem com o vírus em todo o mundo, por 71% das mortes ligadas à doença e 91% das novas infecções entre crianças.
O relatório avalia que entre 2001 e 2009 o número de novas infecções por HIV caiu mais de 25% em 22 países na África subsaariana.
Mas Sidibe advertiu que um deficit de US$ 10 bilhões em financiamento para programas de combate à Aids pode ameaçar os avanços. O programa diz que há cerca de US$ 15,9 bilhões disponíveis para o combate à Aids, US$ 10 bilhões a menos do montante necessário.
Apesar de o número de infecções por HIV estar caindo de forma consistente ou se estabilizando na maior parte do mundo, o relatório afirma que problemas sérios ainda persistem em certas regiões e entre grupos de alto risco.
O Leste Europeu e a Ásia Central enfrentam uma rápida expansão da epidemia de HIV --a doença está se espalhando naquela região a uma taxa de 500 novas infecções por dia-- e em diversos países de renda elevada houve um ressurgimento de infecções entre homens homossexuais.
Líderes de diversos países irão se reunir em Nova York na semana que vem para fazer um balanço das Metas do Milênio, que foram firmadas há uma década com o intuito de reduzir drasticamente a pobreza e a fome.
De acordo com o programa, o acesso ao tratamento para o vírus da síndrome da imunodeficiência humana (HIV) -- uma infecção viral incurável que provoca a Aids e infecciona cerca de 33,4 milhões de pessoas em todo o mundo -- aumentou 12 vezes nos últimos seis anos, e 5,2 milhões de pessoas estão hoje tendo acesso aos medicamentos de que precisam.
Mas outros 10 milhões de pessoas com Aids não estão obtendo os remédios necessários.
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