Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/09/2010 - 07h58

Irã sofre com sanções internacionais, diz autoridade dos EUA

Publicidade

DAVID LAWDER
DA REUTERS, EM WASHINGTON

O subsecretário para Terrorismo e Inteligência Financeira do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que o Irã está sofrendo com as sanções internacionais contra seu controverso programa nuclear e que a pressão sobre a economia e o setor bancário iranianos está crescendo.

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou em junho passado uma quarta rodada de sanções contra o programa nuclear do Irã, abrindo caminho para restrições maiores dos EUA e da União Europeia sobre os setores de energia e bancos do país.

O Ocidente acusa Irã de manter programa nuclear para fabricação de armas, acusação que o país nega. Teerã afirma ainda que as sanções não influenciam seu programa nuclear.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, impediu que empresas que fazem negócios nos EUA forneçam gasolina e outros derivados de petróleo ao Irã.

O Departamento de Tesouro também determinou restrições duras contra bancos estrangeiros que fazem negócios com empresas que constam de uma lista negra de entidades iranianas. Na prática, isso força essas companhias a escolherem entre fazer negócios com os EUA ou com o Irã.

"As medidas financeiras que os EUA e outros ao redor do mundo estão implementando estão impondo custos graves e restrições ao Irã", disse o subsecretário Stuart Levey. "Acreditamos que a liderança iraniana foi pega de surpresa pela velocidade, intensidade e alcance das novas medidas".

Levey, que fará discurso para o Centro de Estudos Internacional e Estratégicos nesta segunda-feira, em Washington, disse que a pressão sobre o Irã está criando "alavancagem para a democracia".

"Já estamos recebendo informações de que o regime (iraniano) está bastante preocupado com o impacto dessas medidas, especialmente no seu sistema bancário e perspectivas de crescimento econômico", acrescentou.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página