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21/09/2010 - 02h35

Relatório aponta excessos em investigações do FBI após o 11 de setembro

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DA EFE, EM WASHINGTON

O FBI (polícia federal americana) cometeu "excessos" ao considerar terroristas os grupos de ativistas de esquerda que investigou após os atentados de 11 de setembro de 2001, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

O relatório, requisitado pelo Congresso há quatro anos e assinado pelo Inspetor Geral de Justiça, Glenn A. Fine, critica o FBI por ter qualificado como "casos de terrorismo doméstico" as atividades de vários grupos entre 2001 e 2006, entre eles o Greenpeace e Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais).

De acordo com o relatório, o FBI não tinha provas suficientes para taxar as atividades como terroristas, e se baseava em "crimes potenciais", como invasão de domicílios e vandalismo, "que podiam ter sido qualificados de outra forma".

Além disso, o FBI "fez declarações falsas e enganosas ao Congresso dos Estados Unidos" sobre estas investigações, segundo o relatório, que orienta a realização de uma investigação interna e considerar se é necessário algum tipo de ação "administrativa ou de outro tipo".

O Departamento de Justiça ressalta, no entanto, que o FBI não foi responsável por espionagem baseada em motivos políticos e que os excessos foram cometidos em uma série de casos específicos, e não como um ataque à atividade habitual dos grupos.

No entanto, o documento de 209 páginas conclui que "em vários casos, a justificativa das investigações do FBI era frágil, e que em vários outros, havia pouca indicação de nenhum possível crime federal, e sim de crimes locais".

 

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