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Próximos dez dias serão decisivos para acordo de paz, dizem palestinos
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DA FRANCE PRESSE, EM NOVA YORK (EUA)
DE SÃO PAULO
Os próximos dez dias serão decisivos para o futuro das conversações diretas de paz entre Israel e os palestinos, afirmou nesta terça-feira o porta-voz do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Abbas e o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, encerraram mais de 20 meses de interrupção e retomaram as negociações de paz no início do mês, sob mediação dos Estados Unidos. As conversas, quinzenais, são mantidas sob sigilo e nenhum detalhe sobre seu conteúdo é divulgado à imprensa.
"Os próximos dez dias serão decisivos e determinarão o destino das negociações diretas com Israel", afirmou Nabil Abu Rudeina. "Há um grande esforço internacional para superar os obstáculos e, em particular, o das colônias", acrescentou, sem dar mais detalhes.
O congelamento parcial de dez meses sobre a colonização israelense na Cisjordânia chega a seu fim no próximo domingo (26). O Exército israelense, por sua vez, fixou o fim da moratória para 30 de setembro, à meia-noite.
Os palestinos (apoiados pelos EUA) consideram o fim da construção em território ocupado crucial para um acordo de paz.
Apesar de repetidos anúncios de Netanyahu de que o congelamento das construções em áreas ocupadas vai terminar na data planejada, a imprensa local afirma que Israel pode negociar uma extensão de três meses em troca da libertação do americano Jonathan Pollard, preso há quase 25 anos por espionar para Israel. A ideia teria partido não de Washington, mas de membros da equipe de Netanyahu.
A Rádio do Exército de Israel informou, na manhã desta segunda-feira, que Netanyahu pediu que um especialista no conflito no Oriente Médio sondasse se governo Obama teria interesse no acordo. A identidade desse especialista não foi revelada, nem se houve algum retorno dos EUA sobre a ideia.
O escritório do premiê israelense negou o relato por meio de um comunicado.
Ex-analista da inteligência da Marinha, Pollard --que é judeu-americano-- trabalhou como espião para o governo israelense. A condenação dele à prisão perpétua em 1987 provocou uma grave crise diplomática entre os dois países. Ele foi acusado de vender milhares de documentos secretos a Israel enquanto trabalhava para a Marinha dos EUA.
Cerca de 300 mil israelenses vivem dispersos entre 2,5 milhões de palestinos na Cisjordânia. Outros 200 mil israelenses vivem em Jerusalém Oriental, a parte da cidade santa que os palestinos querem para sua capital.
Os negociadores de israelenses e palestinos também enfrentam uma série de outras questões que já minaram as negociações no passado: a localização da fronteira entre Israel e o futuro Estado palestino, o destino de refugiados palestinos e a disputa por Jerusalém.
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