Centenas de salvadorenhos despedem-se de elefanta em funeral no zoológico

Centenas de pessoas se amontoaram nesta quarta-feira no zoológico nacional de San Salvador para despedir-se de "Manyula", uma elefanta de quase 60 anos que se tornou símbolo do lugar e alegrou a gerações de salvadorenhos.

A morte da elefanta atraiu uma romaria de crianças e adultos ao zoológico trazendo velas, flores, cartazes e imagens de elefantes, pouco depois de anunciada a morte nesta terça-feira, poucos dias antes de completar os 60 anos.

	Luis Galdamez - 12.fev.2000/Reuters
	Trazida da Índia, Manyula chegou ao zoológico de San Salvador em 1955 e encantou gerações de visitantes

Após padecer de insuficiência renal nas últimas semanas, a morte dela foi causada por "uma parada respiratória" e "foi rápida", declarou o diretor do zoológico, Raúl Miranda.

Mariachis, palhaços e até um papai-noel foram se despedir do animal, com mensagens como "não te esqueceremos" ou "vamos sentir sua falta".

Manyula veio da Índia, comprada pelo governo salvadorenho, e tornou-se um personagem do zoológico desde 1955.

A elefanta foi enterrada no mesmo lugar onde permaneceu durante mais de cinco décadas, entre acordes de mariachis, cercada de flores e frutas trazidas por visitantes em seu último adeus a Manyula. Na cerimônia, estiveram presentes o prefeito de San Salvador, Norman Quijano, e o diretor da Secretaria de Cultura do governo, Héctor Zamour.

	Juan Quintero/AFP
	Funcionários do zoológico jogam flores e frutas sobre o corpo da elefanta Manyula, que morreu com quase 60