Estudante de 19 anos abre fogo em Universidade do Texas e se mata

Um estudante vestindo um terno escuro e uma máscara de esqui abriu fogo nesta terça-feira com um rifle de assalto no campus da Universidade do Texas, antes de correr para a biblioteca e se suicidar. Ninguém mais ficou ferido, e a polícia não efetuou nenhum disparo.

O atirador foi identificado como Colton Tooley, 19, estudante no segundo ano de Matemática. A polícia não quis especular sobre os motivos que levaram o jovem a cometer o ataque, e os pais dele não responderam às tentativas de contato.

	Eric Gay/AP
	Polícia cercou área no campus da Universidade do Texas onde rapaz armado abriu fogo, antes de se matar

Poucas horas após o ataque desta terça-feira, a escola divulgou um comunicado dizendo que tudo estava sob controle, mas a universidade continuou fechada, e a área ao redor da biblioteca ainda era considerada um local de crime.

"Nosso campus está seguro", disse o presidente da escola, Bill Powers.

O chefe de polícia de Austin, Art Acevedo, disse esperar que a escola esteja "completamente aberto e de volta ao normal" até a manhã desta quarta-feira.

A Universidade do Texas, uma das maiores do país, com 50 mil alunos, foi o cenário de uma das mais notórias chacinas da história dos Estados Unidos. Em 1º de agosto de 1966, o estudante Charles Whitman abriu fogo do mirante de observação da torre da universidade, matando 15 pessoas. Antes, ele matara a mulher e a própria mãe em casa. Whitman foi morto pela polícia em confronto.

INVESTIGAÇÃO

Na casa da família do rapaz, policiais entravam e saíam nesta terça-feira carregando caixas e sacolas. Um vizinho disse que a polícia chegou no local cerca de três horas após o tiroteio no campus.

A universidade ficou fechado enquanto policiais com cães farejadores faziam uma busca no local.

Após o ataque, autoridades buscaram um possível segundo atirador, mas chegaram à conclusão de que o rapaz agiu sozinho. Houve dúvidas porque os tiros foram disparados em vários lugares, e os agentes receberam descrições diferentes das testemunhas, explicou o chefe de polícia Robert Dahlstrom.