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Mianmar diz que Nobel da Paz será libertada depois das eleições de novembro
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A líder da dissidência de Mianmar e prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, será libertada poucos dias depois das eleições de 7 de novembro, as primeiras em 20 anos de governo da Junta Militar.
"Novembro será um mês importante e muito atarefado, já que haverá eleições e Aung San Suu Kyi será libertada depois da votação", afirmou um dirigente birmanês que não quis ser identificado.
Sua mais recente pena de prisão domiciliar, que a oposição acusa ter sido forjada para mantê-la fora das eleições, acaba em 13 de novembro.
Na semana passada, dirigentes birmaneses indicaram que a célebre dissidente, que não pôde apresentar sua candidatura às próximas legislativas por estar sob prisão domiciliar, seria autorizada a votar.
Um total de 35 partidos políticos se apresentaram para as eleições legislativas. O partido de Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia, ficou de fora em protesto contra a Constituição de 2008 e a legislação eleitoral aprovadas pela Junta Militar. Mais tarde, a Comissão Eleitoral anunciou a dissolução do partido e de outras nove formações políticas.
Mianmar é governada por militares desde o golpe de Estado do general Ne Win, em 1962. O país não realiza eleições desde 1990, quando Suu Kyi e a LND derrotaram com 392 deputados contra dez o partido oficial. A Junta Militar nunca reconheceu a derrota e anulou o pleito. Suu Kyi passou a maior parte dos últimos 20 anos na prisão ou sob prisão domiciliar.
Na segunda-feira passada, depois de uma reunião em Nova York do grupo de "Amigos de Mianmar", integrado por países como China, Índia, Tailândia, Cingapura, Indonésia, Reino Unido e Estados Unidos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os delegados pediram a libertação dos presos políticos, incluindo Suu Kyi.
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