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03/10/2010 - 18h54

Plano B de resgate dos mineiros no Chile retoma o trabalho

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DA EFE, EM SANTIAGO

A perfuradora T-130, encarregada do chamado "Plano B" para resgatar os 33 operários soterrados em uma mina no norte Chile, retomou neste domingo sua atividade, enquanto autoridades terminam de habilitar um heliponto de onde serão transferidos para um hospital, informaram fontes oficiais.

A máquina T-130, que ontem permaneceu paralisada durante várias horas para solucionar um problema em suas peças, retomou às 5h hora local (6h horário de Brasília) deste domingo sua atividade e avançou seis metros, alcançando 428 metros de profundidade, dos 630 que deve perfurar.

No entanto, a Strata 950, encarregada do denominado Plano A, permanecerá parada até terça-feira devido a problemas técnicos.

O "Plano A", que é o mais atrasado, avançou 587 metros de profundidade na primeira etapa de sua escavação, que deve alcançar 702 metros para depois alargar o conduto de 33 para 70 centímetros.

Por último, a petrolífera RIG 421, que escava diretamente um túnel de diâmetro suficiente para permitir a saída dos mineiros, avançou apenas quatro metros nas últimas 24 horas, até os 204 metros.

Além disso, a máquina vai sofrer um atraso em seu avanço já que desviou da direção exata e serão necessários três dias para voltar e se assegurar de que retomou o rumo correto, explicou aos jornalistas o chefe dos trabalhos de resgate, André Sougarret.

Enquanto as máquinas continuam perfurando a rocha, na superfície seguem os preparativos para o resgate dos mineiros, que o governo estima que pode acontecer na segunda quinzena de outubro.

As autoridades prosseguem a instalação dos módulos e contêineres para onde serão transferidos os 33 operários assim que forem resgatados para que possam descansar, receber os primeiros atendimentos médicos e se reencontrar com seus familiares.

Também foi divulgado hoje à imprensa o heliponto, situado a quase um quilômetro da mina, onde estarão parados dois helicópteros preparados para transferir os mineiros até o hospital mais próximo, o de Copiapó, a cerca de 45 quilômetros de distância.

O ministro da Saúde, Jaime Mañalich, explicou em entrevista publicada hoje pelo jornal "La Tercera" que "todos passarão as primeiras 48 horas no hospital de Copiapó para descartar lesões oculares, tirar radiografias de tórax e fazer avaliações dentais e de possíveis infecções na pele".

 

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