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22/10/2010 - 13h34

Em meio a especulação sobre vazamentos, site WikiLeaks promete fazer anúncio importante

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DA FRANCE PRESSE

O site WikiLeaks, especializado em revelar textos sigilosos, prometeu nesta sexta-feira que fará um "importante" anúncio a manhã deste sábado (23), em meio a especulações de que prepara a divulgação de milhares de documentos sobre a Guerra do Iraque.

O site não deu, no entanto, mais informações sobre o teor do anúncio.

Nos últimos dias, autoridades americanas e da Otan (aliança militar ocidental) têm feito pronunciamentos públicos sobre supostos perigos que os vazamentos revelados pelo WikiLeaks podem causar às tropas internacionais estacionadas no Iraque e no Afeganistão.

Apenas horas antes do anúncio de hoje, o próprio secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, fez advertências. "Tais vazamentos podem ter consequências muito sérias em termos de segurança para as pessoas afetadas, podem pôr em perigo a vida de soldados e de civis", afirmou em Berlim.

No último domingo, o Departamento da Defesa dos EUA, disse estar preparado com uma equipe de 120 pessoas para avaliar o esperado vazamento.

Ontem (18), o Pentágono pediu que a imprensa não publique os documentos que vierem a ser revelados.

"A imprensa precisa ter cuidado. Não queremos que o WikiLeaks, como organização, ganhe credibilidade se meios com credibilidade divulgarem suas informações", disse David Lapan, porta-voz da Departamento da Defesa americano.

RELATÓRIOS

O Pentágono considera que os documentos que poderiam ser divulgados são relatórios de campo sobre a Guerra do Iraque, conhecidos como "Significant Activities".

Se isso se tornar realidade, o vazamento seria muito maior que o de julho, quando 92 mil relatórios secretos das Forças Armadas dos EUA sobre o Afeganistão foram divulgados.

Os documentos revelavam detalhes sobre vítimas civis e supostos vínculos entre o Paquistão e insurgentes do Taleban afegão. Foi a maior quebra de segurança desse tipo na história militar dos EUA.

As informações seriam publicadas em um momento delicado para o Iraque, onde os partidos políticos tentam formar um governo de coalizão e as forças de combate americanas completaram a retirada em agosto.

Os EUA mantêm ainda no Iraque cerca de 50 mil soldados, que até o fim de 2011 deverão deixar o país.

 

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