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25/10/2010 - 00h29

Haitianos afirmam que foram proibidos de entrar na República Dominicana

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DA EFE, EM DAJABÓN (REPÚBLICA DOMINICANA)

Religiosos haitianos denunciaram neste domingo (24) que, por conta do surto de cólera, as autoridades da República Dominicana proibiram a entrada deles em seu território, onde iam participar de um encontro pela paz dos dois países

A coordenadora do encontro religioso, Luz de Castro, disse à imprensa que há um mês eles obtiveram a autorização das autoridades de migração locais "para que os irmãos haitianos passassem para território dominicano", mas que "no último momento" foi vetada a entrada do grupo.

Perante a decisão oficial, os haitianos se concentraram na margem do rio Masacre, que separa seu país da República Dominicana. Dominicanos fizeram o mesmo de seu lado da fronteira.

A coordenadora disse que o encontro religioso, que ia acontecer no terreno onde está sendo construído um mercado binacional, tinha como objetivo "eliminar" a prática dos vudus no Haiti, assim como o tráfico de drogas e de pessoas, e pedir compreensão entre os governos das duas nações vizinhas.

René Paul Boció, um dos ativistas evangélicos haitianos que conseguiu passar para território dominicano por um curto espaço de tempo, disse a jornalistas que há um crescente movimento em seu país que busca a eliminação da prática do vudu e da crença na feitiçaria, pois a isto são atribuídos os desastres que afetam o país frequentemente.

As autoridades dominicanas adotaram uma série de medidas na fronteira com o Haiti perante o surto de cólera que afeta o país vizinho e que causou pelo menos até 253 mortes.

Entre as ações se destaca a proibição da venda de alimentos cozidos procedentes do Haiti no mercado binacional, realizado às segundas e sextas-feiras na fronteira entre os países.

 

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