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25/10/2010 - 12h09

Espiã russa afirma a revista masculina gostar de homens românticos

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DA REUTERS

A espiã russa Anna Chapman, descoberta junto com outros nove supostos agentes de Moscou nos EUA em julho, disse em sua primeira entrevista desde que foi deportada por Washington que gosta de homens românticos.

A ruiva, que ganhou destaque internacional devido à sua beleza, disse que o seu tipo preferido de homem é "aquele que precisa que o amor seja o maior sentimento da sua vida".

Chapman afirmou também gostar de homens "que são melhores do que eu".

Na capa da edição russa da revista Maxim e nas sete páginas de entrevista, a ex-agente de 28 anos aparece ainda em várias fotos utilizando lingeries.

Reprodução
Russa Anna Chapman, deportada dos EUA em julho com outros 9 espiões, posa para capa da revista Maxim local
Russa Anna Chapman, deportada dos EUA em julho com outros 9 espiões, posa para capa da revista Maxim local

A russa foi deportada dos EUA em julho junto com outros nove supostos espiões descobertos pelo governo americano.

Eles eram membros da agência russa SVR --remanescente da soviética KGB-- vivendo havia anos em solo americano e foram trocados por quatro espiões ocidentais detidos pela Rússia após a eclosão do episódio, que ganhou manchetes no mundo inteiro.

Dos dez agentes, só Chapman aparece regularmente em público. Ela se comunica muito através do Facebook e posou para fotos publicadas em sequência por uma revista russa.

A bela foi vista recentemente no cosmódromo de Baikonor, um local estratégico inacessível sem o aval dos serviços especiais, para assistir à decolagem de um foguete transportando dois russos e um americano à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

CONDECORAÇÃO

Na semana passada, o presidente Dmitri Medvedev condecorou, no Kremlin, os espiões russos expulsos dos EUA.

Para comentaristas na Rússia, no entanto, o episódio revela o declínio dos serviços de inteligência do país, com os espiões não colhendo nenhuma informação de valor.

Os jornais russos haviam ironizado a falta de discrição dos espiões, com alguns se visitando com frequência. Outros falavam inglês com sotaque russo e utilizavam meios de comunicação arcaicos, como o código Morse e tinta invisível.

Apesar dos elementos embaraçosos lamentados na Rússia por veteranos do KGB, o premiê Vladimir Putin --que fez carreira na inteligência soviética-- já havia ele próprio feito uma homenagem anterior aos dez agentes.

No final de julho, algumas semanas após "a troca de espiões", o homem forte do país havia anunciado ter recebido em particular os espiões e cantado com eles o hino nacional.

 

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