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26/10/2010 - 04h34

Fundador do WikiLeaks diz que documentos são esclarecimentos ao mundo

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DA EFE, EM WASHINGTON

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta segunda-feira, em resposta ao Pentágono, que pode não haver novidades para as autoridades nos 391 mil documentos secretos sobre a Guerra do Iraque, "mas não é assim para o resto do mundo". Assange deu uma ao apresentador Larry King, da rede de televisão "CNN", na noite de ontem.

Segundo Assange, o que este material indica é que a morte de civis foi contabilizada desde o início da guerra e põe em dúvida que os militares americanos desconhecessem o que estava acontecendo nas prisões iraquianas, onde "se cometeu tortura".

Na última sexta-feira, o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, declarou que "não há nada que possa indicar a existência de crimes de guerra" no Iraque. E disse que, com a revelação desses documentos, há "300 nomes de iraquianos em possível perigo" e "o país está agora mais vulnerável".

Para Assange, "o único aqui em perigo é a reputação dos políticos que puseram estes soldados no Iraque" e que agora terão de enfrentar os dados desses documentos, que revelaram a morte de 100 mil iraquianos desde 2003, dos quais 70 mil eram civis.

Em julho, o WikiLeaks havia revelado outros 70 mil documentos secretos relativos à guerra do Afeganistão.

Os EUA estão investigando a origem dos documentos divulgados, e as suspeitas recaem sobre Bradley Manning, ex-analista de inteligência do Exército no Iraque. Ele está detido e também é acusado de ter divulgado um vídeo de 2007 que mostrava um bombardeio de helicóptero que matou 12 pessoas no Iraque, inclusive 2 jornalistas da Reuters.

 

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