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27/10/2010 - 22h37

Procuradoria ratifica destituição de senadora colombiana por envolvimento com Farc

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DA EFE, EM BOGOTÁ

A Procuradoria da Colômbia ratificou nesta quarta-feira a sanção a 18 anos de destituição imposta à senadora Piedad Córdoba, há um mês, por suposta colaboração com a guerrilha das Farc.

Em comunicado, a Procuradoria confirmou a destituição da senadora do Partido Liberal para exercer cargos públicos durante 18 anos "por colaborar e promover o grupo armado ilegal das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)".

Segundo a Procuradoria, "após o estudo da informação recopilada no processo e de uma série de fatos notórios e de conhecimento público, chegaram à conclusão de que Piedad colaborou e promoveu as Farc".

Além disso, assinalou que a solicitação de nulidade apresentada pela defesa da senadora, que graças a mediação perante aos guerrilheiros conseguiu nos últimos anos a libertação de 12 pessoas, "não é procedente", já que foi feita fora do tempo permitido.

Quando foi divulgada a sanção, no dia 27 de setembro, a legisladora proclamou sua inocência, assegurou que seus contatos e encontros com membros das Farc foram autorizados pelas autoridades e anunciou que levaria a decisão da Procuradoria para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Vários governos, entre eles os de Venezuela e Bolívia, criticaram a decisão da Procuradoria.

Ao ratificar a sanção, o Ministério Público argumentou hoje que "está comprovado" que Piedad "deu conselhos ao grupo subversivo sobre o envio de vídeos de pessoas presas e a entrega de provas de vida dos sequestrados a Governos estrangeiros".

A senadora, que poderá apelar da sanção perante o Conselho de Estado, escreveu no Twitter que vai viajar à Argentina "para acompanhar neste difícil momento" sua "amiga" Cristina Kirchner, presidente do país e viúva do ex-governante Néstor Kirchner, falecido hoje aos 60 anos de um ataque cardíaco.

 

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