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01/11/2010 - 13h01

Furacão Tomas pode afetar até 500 mil pessoas no Haiti, afirma ONU

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DA FRANCE PRESSE

"A ONU estima que até 500 mil pessoas podem ser afetadas no Haiti pela tempestade tropical Tomas, que tem chance de atingir o país na próxima sexta-feira.

A organização decidiu enviar alimentos e material de ajuda de emergência às áreas ameaçadas, enquanto as agências de ajuda humanitária trabalham nas atividades de recuperação do terremoto do início do ano e da recente epidemia de cólera.

As agências enviam material a acampamentos em todo Haiti, em alguns casos incluindo combustível suficiente para sete dias, já com o temor de um eventual bloqueio das estradas pelo furacão, informou o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Segundo o coordenador de atividades humanitárias no Haiti, Nigel Fisher, as agências de ajuda estão no limite.

A ONU precisa de 150 mil lonas, 90 mil sabonetes, 90 mil kits de higiene, 200 mil envelopes de sais reidratantes para tratar o cólera e 200 barracas de campanha para centros de tratamento de emergência da doença.

ABRIGO

Ontem (31), autoridades pediram a centenas de milhares de haitianos que estão vivendo nos campos de refugiados para buscar abrigo melhor enquanto o furacão Tomas atravessava o Caribe.

Tomas perdeu um pouco de força, voltando à categoria 1, depois de arrancar telhados e derrubar árvores e linhas elétricas em várias pequenas ilhas do Caribe. A tempestade deve manter a força nesta segunda-feira, mas pode recobrar intensidade amanhã (2) e tornar-se um furacão de categoria 3 ou 4 justo quando passar ao sul da República Dominicana e do Haiti.

Sob alguns modelos do caminho do furacão, Tomas pode virar para o norte e ir em direção ao Haiti até sexta-feira. Outras projeções preveem que o furacão vai mudar seu curso mais a leste na República Dominicana ou até ir para o oeste em direção à Jamaica.

Tomas, o 12º furacão do ano, estava mantendo velocidades de 150 km/h, segundo o centro de observações de furacões em Miami.

No Haiti, o governo e grupos de ajuda internacionais já lutam contra uma epidemia de cólera que já matou mais de 330 pessoas e deixou outras 4.700 doentes.

 

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