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04/11/2010 - 12h06

Coreia do Norte ainda sofre com insuficiência de alimentos, aponta ONU

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DA REUTERS, EM PEQUIM

Muitas crianças na Coreia do Norte, país pobre e isolado, estão subnutridas e a assistência alimentar oferecida ao governo norte-coreano é insuficiente, disse uma alta autoridade da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quinta-feira.

"Eu vi muitas crianças que já estavam perdendo a batalha contra a subnutrição", disse Josette Sheeran, diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos da ONU, a jornalistas em Pequim, depois de retornar da capital norte-coreana, Pyongyang.

"Seus corpos e mentes estão atrofiados e realmente sentimos a necessidade lá... Queremos ter certeza que alcançaremos as crianças mais vulneráveis", acrescentou.

Sheeran, que chegou a Pyongyang na terça-feira, disse que se reuniu com o chefe de Estado de facto Kim Yong-nam e visitou fábricas de alimentos.

"Estamos muito preocupados porque nosso programa é financiado em apenas 20 por cento. Estamos sofrendo interrupções na distribuição de suprimentos," disse ela, sem dar maiores detalhes.

Inundações nos últimos anos prejudicaram a produção doméstica na Coreia do Norte, que enfrenta uma escassez crônica de alimentos e vem dependendo de ajuda da Coreia do Sul, China e o Programa Mundial de Alimentos da ONU.

Mas sanções extensivas contra a Coreia do Norte devido ao seu programa nuclear dificultaram os esforços para atrair assistência alimentar.

A fome dos anos 1990 matou um estimado número de 1 milhão de pessoas no país, na época em que tinha 22 milhões de habitantes.

Cerca de 6,2 milhões da atual população da Coreia do Norte de 23 milhões precisam de ajuda humanitária em alimentos, informou o Programa Mundial de Alimentos em março, acrescentando que conseguiriam suprir apenas 1,5 milhão de pessoas, principalmente crianças e mulheres, devido à falta de fundos.

 

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