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Cerimônia nos EUA lembra 13 vítimas de massacre em Fort Hood
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Familiares lembraram nesta sexta-feira as 13 vítimas do tiroteio na base americana de Fort Hood, no Texas. Há um ano, o major americano muçulmano Nidal Hasan abriu fogo contra os colegas de base, no maior ataque do tipo da história dos EUA.
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A cerimônia foi realizada em torno de um memorial de granito de dois metros, inaugurado nesta sexta-feira na base do Texas. Muitos dos familiares dos 12 militares e um civil mortos em 5 de novembro de 2009 se conheceram pela primeira vez, e trocaram abraços emocionados.
Eric Gay/AP | ||
Familiares e colegas oram em memória das 13 vítimas do massacre na base militar Fort Hood, no Texas |
"Foi tão emocionante estar com outras famílias e lembrar e honrar nossos amados que perdemos neste dia", disse Leila Hunt Willingham, cujo irmão, Jason Dean Hunt, foi morto na tragédia.
O chefe do Exército, general George Casey, e o secretário do Exército, John McHugh, entregaram prêmios a mais de 50 soldados e civis por sua reação no dia do crime. O capitão John Gaffaney, que foi morto a tiros após jogar uma cadeira contra Hasan, recebeu um prêmio póstumo.
A multidão aplaudiu de pé na entrega do prêmio ao oficial Kim Munley e ao sargento Mark Todd, policiais que entraram em confronto com Hasan e conseguiram impedi-lo.
Todd disse pensar no tiroteio todos os dias. "Não é sobre nós. É sobre nossas famílias", disse Todd após a cerimônia. "Você nunca sabe o que pode acontecer. Você apenas tem que confiar no seu treinamento e prestar atenção às pequenas coisas".
Há um ano, Hasan entrou pela porta da frente do edifício médico da base; gritou "Allahu Akbar!", Deus é grande, em árabe; e abriu fogo contra os soldados que faziam exames preparatórios antes de viajar para áreas de conflito. Ele atirou rapidamente e parou apenas para recarregar e não poupou os soldados que se escondiam sobre mesas ou corriam para fugir.
Hasan é psiquiatra do Exército e deveria seguir para o Afeganistão no mês seguinte. Ele disse querer se vingar pelo assassinato de muçulmanos e, segundo autoridades americanas, têm ligação com o clérigo radical iemenita Anwar al Awlaki, suspeito de ter ligações com o grupo extremista Al Qaeda.
Ele foi paralisado da cintura para baixo durante a troca de tiros. Ele enfrenta 13 acusações de homicídio premeditado e outras 32 de tentativa de homicídio.
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