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10/11/2010 - 20h00

EUA preparam decisão sobre como julgar mentor dos ataques de 11/9

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DA REUTERS, EM WASHINGTON

O governo americano está prestes a tomar uma decisão sobre como julgar o mentor confesso dos atentados de 11 de setembro de 2001, disse nesta quarta-feira o secretário de Justiça, Eric Holder, sem dar mais detalhes.

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O plano inicial de Holder era que Khalid Sheikh Mohammed e quatro outros réus fossem julgados em um tribunal federal de Nova York, mas a decisão foi contestada por autoridades locais e parlamentares, que preferem vê-los submetidos a um tribunal militar, por questões de segurança e outras razões.

"O processo está em andamento. Vamos trabalhar para determinar a respeito da localização desse julgamento", disse Holder, após uma reunião com funcionários do governo canadense para discutir questões de segurança na fronteira. "Estamos trabalhando nisso e acho que estamos perto de uma decisão."

Questionado sobre se a decisão será tomada ainda neste ano, Holder não respondeu.

Há quase um ano ele anunciou que Mohammed seria julgado num tribunal criminal a poucos quarteirões do terreno do World Trade Center, um dos alvos dos atentados aéreos do 11 de Setembro.

Mas o plano foi alterado devido a preocupações com a segurança, e a queixas de que os suspeitos não deveriam ter direito a todas as garantias processuais oferecidas a réus nas cortes dos EUA.

Mohammed, um líder da rede terrorista Al Qaeda capturado em 2003 no Paquistão, está preso na base naval de Guantánamo, encravada em Cuba. O Congresso dos EUA limitou rigidamente a transferência de presos como Mohammed a partir de lá, exigindo uma notificação prévia ao Congresso e relatórios sobre os possíveis riscos da operação.

O Partido Republicano (oposição), que conquistou na semana passada a maioria na Câmara dos Representantes, pode tentar complicar os esforços do governo de Barack Obama para julgar suspeitos de terrorismo em cortes criminais comuns.

Os republicanos exigem que os suspeitos presos em Guantánamo sejam submetidos a tribunais militares, o que limitaria parte dos direitos dos réus no processo.

 

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