Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/11/2010 - 22h21

Iraque chega a acordo sobre novo governo após oito meses de impasse, dizem parlamentares

Publicidade

DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os líderes iraquianos chegaram a um acordo no final da noite desta quarta-feira, após quase sete horas de negociações, destaca o jornal "The New York Times". Com isso, o país chega ao fim de oito meses de impasse político, e deve manter Nuri al Maliki no poder em um segundo mandato como primeiro-ministro.

Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook

A coalizão opositora Iraqiya, do ex-premiê Iyad Allawi, que ganhou a maioria dos assentos no Parlamento nas eleições de 7 de março, aceitou participar de um novo governo iraquiano liderado por Maliki, afirmou o legislador curdo Mahmoud Othman.

O grupo deve se unir à aliança curda que apoia Maliki e seu bloco xiita, assegurando a ele um segundo mandato.

Um legislador da Iraqiya, que pediu para não ser identificado, disse: "sim, é claro", quando perguntado se a coalizão tinha concordado em se juntar ao governo, após um encontro de políticos tentando formar um novo governo.

A Iraqiya deve nomear um de seus representantes para ser o líder do Parlamento, em um encontro nesta quinta-feira, disse a fonte.

A eleição legislativa foi em 7 de março, mas até agora as coalizões xiita, sunita e curda não conseguiram acordar um novo nome.

Os resultados deram uma vitória apertada para a Iraqiya, aliança xiita com apoio sunita, com 91 das 325 cadeiras do Parlamento. Logo atrás, a exclusivamente xiita Estado de Direito, do atual premiê interino, Nouri Al Maliki, obteve 89 cadeiras. A também xiita Aliança Nacional Iraquiana (ANI) obteve 70 cadeiras e outras 43 ficaram com a aliança curda. Eram necessárias 163 cadeiras para um governo sem coalizão.

O presidente americano, Barack Obama, criticou a demora iraquiana em formar um governo e disse que era um motivo de frustração. "O governo está demorando demais para se formado e essa é uma fonte de frustração para nós e para o povo iraquiano", afirmou Obama.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página